Colaboradores do Heapa recebem treinamento sobre tipos de comunicação

Qualificação, que movimentou a unidade do Governo de Goiás em Aparecida de Goiânia nos dias 27 e 28 de junho, tem como objetivo aperfeiçoar técnicas e habilidades de comunicação no ambiente de trabalho

Colaboradores do Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia atentos ao conteúdo apresentado

O Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa), por meio do setor de Recursos Humanos (RH) do Instituto de Gestão e Humanização (IGH), promoveu nos dias 27 e 28 de junho, no auditório da unidade, treinamento sobre comunicação não violenta. Ministrados pelos analistas de RH Alex Leão e Millena Gonçalves, os processos de comunicação foram detalhados, a partir de características comportamentais e necessidades de cada trabalhador. 

Segundo os palestrantes, é fundamental que as empresas tenham um olhar humanizado para entender e saber lidar com diferentes perfis de pacientes. A partir disso, os tipos de comunicação são divididas em verbal e não verbal. “Enquanto a primeira é definida por uma linguagem falada ou escrita, a segunda não utiliza palavras, mas é transmitida por emoções através da linguagem corporal, com expressões faciais, gestos, olhares, tom de voz, posturas e movimentos do corpo”, descreveu Alex.

O método de comunicação não violenta desenvolvido pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg, na década de 60, permite reformulação da forma como cada um se expressa e ouve os demais. “Assim, as respostas a estímulos comunicacionais deixam de ser automáticas e repetitivas, passando a ser mais conscientes. Nossa atenção se concentra em classificar, analisar e determinar níveis de erro, e não o contrário”, explanou Millena. 

Os analistas ainda explicaram as quatro etapas ideais da técnica para serem seguidas, resultando em uma comunicação efetiva e assertiva: a observação, o sentimento, a necessidade e o pedido. “Mudanças na maneira de se comunicar são possíveis. Ou seja, não é porque você se comunica de maneira passiva ou agressiva hoje que você é de fato assim. Tudo é um processo e, escolhendo a melhor forma de se comunicar, você consegue passar a mensagem que precisa”, considerou Leão. 

Aproximadamente 80 colaboradores participaram do treinamento, nos turnos diurno e noturno. "A palestra foi muito boa, porque serviu para acender o alerta de que podemos passar uma imagem que não queremos”, refletiu a assistente administrativa do setor de imaginologia Thaynara Araújo. Para Luiz Nunes, auxiliar de manutenção, é preciso saber falar em certos momentos. "Mesmo sendo em situações que a gente não domina, sem ser mal-educado", destacou.

Yasmine de Paiva (texto e foto)/IGH

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