Capoeira Inclusiva promove integração da pessoa com deficiência no CRER

Uma mistura de esporte, terapia e diversão. Essa é a Capoeira Inclusiva, projeto desenvolvido no CRER – Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, unidade da SES. Iniciadas em novembro do ano passado, as aulas são comandadas pelo professor e mestre Takinha que, uma vez na semana, dedica voluntariamente seu tempo para o tratamento de crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência motora e intelectual no CRER.

Uma mistura de esporte, terapia e diversão. Essa é a Capoeira Inclusiva, projeto desenvolvido no CRER – Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, unidade da SES. Iniciadas em novembro do ano passado, as aulas são comandadas pelo professor e mestre Takinha que, uma vez na semana, dedica voluntariamente seu tempo para o tratamento de crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência motora e intelectual no CRER.

“Trabalho com a capoeira adaptada há mais de dez anos. Para mim, essa é a melhor forma de colocar em prática a inclusão através do meu trabalho. Inclusão não é só falar que apoia a causa, é vivenciar o dia a dia das pessoas com deficiência e fazer algo por elas. Sou muito feliz em poder contribuir”.

Além da integração e da inclusão da pessoa com deficiência no esporte, a Capoeira Inclusiva faz parte do leque de tratamentos terapêuticos oferecidos no CRER. O supervisor de Fisioterapia Ambulatorial do hospital, Rogério de Souza Alves de Castro, explica que “ao introduzir a pessoa com deficiência no esporte, os ganhos motores e sociais são enormes. Os benefícios conseguidos através da Capoeira Inclusiva complementam e potencializam os resultados obtidos com as outras terapias desenvolvidas no CRER”.

Ana Laura Pereira, de 17 anos, nasceu com mielomeningocele e é uma das alunas da Capoeira Inclusiva no CRER. Dona Jurcilene Nunes Pereira, tia da paciente, acompanha Ana Laura nas aulas e comemora a evolução da sobrinha com o esporte.

“Mesmo com a mobilidade bem reduzida sinto que a Ana Laura se esforça muito para fazer os exercícios e essa superação tem ajudado bastante no tratamento dela. Fora que ela foi muito bem acolhida, o que a deixou muito feliz”. Jurcilene destaca ainda a iniciativa do professor Takinha em desenvolver o trabalho voluntário no hospital. “Para a gente que sonha com um mundo totalmente inclusivo, uma ação como essa é maravilhosa”.

As aulas de Capoeira Inclusiva no CRER acontecem uma vez na semana. Os pacientes que participam do esporte são encaminhados pela equipe multiprofissional de terapeutas do hospital.

Para incentivar o esporte e o surgimento de atletas de alto nível, o CRER realiza desde 2015 o Festival de Esporte Adaptado (FEAD). O evento tem caráter inclusivo e auxilia no restabelecimento social dos pacientes, na superação dos próprios limites, além de promover maior independência e inclusão.

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