Avaliadores mantêm certificação do HGG e apontam desafios para nível 3

Avaliadores mantêm certificação do HGG e apontam desafios para nível 3

Nos dias 14 e 15 de dezembro, o Hospital Alberto Rassi – HGG passou por avaliação da sua qualidade perante os critérios da Organização Nacional da Acreditação (ONA). Pontos fortes e desafios foram apresentados às equipes

O Hospital Alberto Rassi – HGG, unidade certificada com o título de acreditado pleno pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), passou por uma visita de manutenção nos dias 14 e 15 de dezembro, para atestar se a gestão continua cumprindo os critérios de segurança e de qualidade. Os avaliadores do Instituto Brasileiro para a Excelência em Saúde (Ibes), após conferirem in loco cada processo hospitalar, definiram pela manutenção da certificação e já apontaram desafios para alcançar o nível máximo de excelência.

Em apresentação do relatório final da visita, realizada no auditório do HGG com a presença dos gestores e membros do Comitê da Qualidade, a avaliadora líder, Paula Nahas, destacou sobre o amadurecimento da equipe frente à cultura da qualidade e segurança do paciente. “É sempre um prazer ver este compromisso, a forma transparente e carinhosa de cada um dos profissionais. Perceber o envolvimento das equipes e, principalmente, o envolvimento do corpo clínico nesta última visita, foi muito importante”, explicou.

Entre os pontos fortes elencados pela equipe de avaliação está a realização de reuniões semanais com a diretoria e assessorias do HGG, chamada de Roda de Conversa. “Mais do que uma reunião da alta gestão, os pontos de discussão vêm do operacional, o que demonstra uma transparência da organização”, disse Paula. As ações de humanização do hospital e o programa Gestão Cidadã, que permite uma grande interação com os usuários, também foram destacados.

Os avaliadores também consideraram positiva a adequação dos leitos do Centro de Terapia Intensiva (CTI). De acordo com Paula Nahas, a partir de uma análise crítica baseada em números, o que foi “primordial para otimizar a capacidade instalada e abrir uma ala de Cuidados Paliativos. ”

Pontos fortes

· A realização da Roda de Conversa

· A realização das reuniões de indicadores de gestão, tanto assistenciais como administrativos

· Ações frequentes de capacitação e de ensino, principalmente na área da qualidade

· Ações de humanização (Sara, Arte, Riso, Comunicadores da Alegria, Doses de Letras)

· Ações sociais de prevenção da saúde (Dia do Rim, Dia do Diabetes, etc)

· Gestão Cidadã

· Mutirões de cirurgias

· Análise crítica dos indicadores (comparativos)

· Acompanhamento semanal com as áreas para a qualidade do paciente

· Reorganização interna dos leitos do CTI e implantação da ala de Cuidados Paliativos

· Utilização do Epimed para a gestão da unidade

· Ações educacionais na área de nutrição

· Realização do projeto Circuito Saúde para os colaboradores

· Vigilantes com treinamento para brigadistas

· Repactuação da agenda para endoscopia

· Controle das culturas por meio da SCHI

Desafios

· Acompanhar os projetos do Planejamento Estratégico

· Gerenciamento do corpo clínico e implantação da avaliação de performance

· Aprimoramento da comissão de óbitos, principalmente nos casos de óbitos com menos de 24h e interação com a Comissão de Prontuários

· Fortalecer qualificação de fornecedores com visitas técnicas pelo menos uma vez ao ano

· Capacitação de lideranças

· Expansão da farmácia clínica

· Elaboração do Plano terapêutico nas unidades abertas, assim como já é feito no CTI

· Controle dos estoques periféricos (desenhar fluxo para garantir a segurança do paciente)

· Fortalecer os acordos entre processos e definir seus resultados

· Feedback das notificações das áreas, identificar os eventos adversos que geraram melhorias e incluir no sistema as quebras de contrato de processos

· Realizar auditorias internas por processo;

· Implantar a gestão dos custos nos Protocolos Clínicos.

Fonte: HGG

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