Heapa promove palestra com tema inspirado no Agosto Lilás

Mês também é marcado pela campanha que une pessoas para proteger e denunciar casos de violência contra a mulher, ações que contam com o apoio e alerta da unidade do Governo de Goiás em Aparecida de Goiânia

Psicóloga clínica e terapeuta Ariene Soares fala sobre campanha Agosto Lilás às colaboradoras do Heapa

O Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa), por meio de sua Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), convidou a psicóloga clínica e terapeuta Ariene Soares da Silva para falar aos colaboradores e profissionais de saúde da unidade sobre a campanha Agosto Lilás, que estabelece medidas de enfrentamento à violência doméstica contra a mulher.

Instituído por meio da lei federal de número 14.448/2022, o movimento tem como principal objetivo intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha. "(Visa) sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o fim de qualquer tipo de violência contra a mulher, divulgar os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes, disse a psicóloga, em conversa com os participantes. 

A especialista ainda mencionou sobre a mudança de comportamento que essas mulheres devem ter ao se encontrar numa situação de violência. “A gente sabe que é difícil reconhecer e aceitar que estamos passando por uma situação de violência ou de abuso. Infelizmente, essa crueldade é naturalizada no nosso País, tanto que aprendemos a nos comportar de determinada forma em função disso”, detalhou.

Maneiras de ajudar
Ariene ainda mostrou para o público maneiras de ajudar vítimas de violência. “Precisamos ter cuidado ao abordar essa situação e acolher a vítima, porque ela vai precisar passar por um novo aprendizado. Contribuir na luta é um dever de todos e que possamos levar essa campanha para o ano inteiro”, sugeriu.

“Muitas das vezes, não enxergamos que estamos num relacionamento tóxico mas, quando saímos, é extremamente libertador. Eu adorei a palestra e me sinto na obrigação de ajudar quem estiver nessa situação”, disse a enfermeira Tânia Cristina Souza.

A diretora-geral do Heapa, Flávia Rosemberg, parabenizou a iniciativa de trazer um tema tão importante para discussão na unidade. “Precisamos engajar nessa luta e enxergar quem passa por isso, oferecendo apoio. É um debate que precisa sempre estar em evidência”, frisou.

Yasmine de Paiva Eliel (texto e foto)/IGH

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