Ação do HGG conscientiza sobre higienização correta das mãos

Nesta sexta-feira, 13, o Saúde na Praça, da unidade da SES-GO, usa ‘mão gigante’ e caixa reveladora de bactérias, em alusão ao Dia Mundial da Sepse

Você já parou para pensar que o simples ato de lavar as mãos pode prevenir diversas doenças, inclusive infecções graves? Nesta sexta-feira, 13, o projeto Saúde na Praça, do Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG irá orientar a população que passar pelo local sobre a importância da higienização correta das mãos. Um totem que reproduz uma mão gigante estará no local alertando a população. Será possível ainda fazer o teste em uma caixa reveladora de bactérias, que dispõe de uma luz negra. Ao passar um simulador de germes nas mãos, a pessoa consegue enxergar as bactérias, não visíveis a olho nu.

A ação é alusiva ao Dia Mundial da Sepse e ocorre das 7 às 12 horas, na Praça Abrão Rassi, em frente à unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás. De acordo com a gerente do Núcleo de Educação Continuada, Fabrícia Cândida, o intuito é aproveitar a data para lembrar as pessoas que a higienização correta das mãos previne diversas infecções, inclusive a sepse.

No evento, também serão oferecidos serviços gratuitos de aferição de pressão, teste de glicemia e orientações com médicos infectologistas e nutricionistas, que vão explicar sobre a importância de higienizar os objetos corretamente. Fisioterapeutas abordarão os benefícios de movimentar o corpo; fonoaudiólogo, sobre cuidados com a voz; psicólogos explicarão sobre autocuidado, entre outros.

Sobre a sepse

Popularmente conhecida por infecção generalizada, a sepse é uma resposta sistêmica do organismo a uma infecção, que pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários. Normalmente, o sistema imunológico entra em ação para atacar a infecção e impedi-la de se espalhar. Mas, se ela consegue avançar pelo corpo, a defesa do organismo lança uma resposta inflamatória sistêmica na tentativa de combatê-la. Qualquer processo infeccioso – seja uma pneumonia, seja infecção urinária – pode evoluir para um quadro de sepse.

A sepse é a principal causa de morte nas UTIs e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia, superando o infarto do miocárdio e o câncer. A mortalidade pela doença é alta no País, chegando a 65% dos casos, enquanto a média mundial está em torno de 30 a 40%. Por necessitar de equipamentos sofisticados, medicamentos caros e exigir muito trabalho da equipe médica, a doença é a principal geradora de custos hospitalares.

Estima-se que a sepse atinja de 15 a 17 milhões de pessoas por ano no mundo, das quais 600 mil só no Brasil. Segundo o estudo do Instituto Latino Americano de Sepse (Ilas), a sobrevivência dos doentes aumenta muito, se eles forem transferidos para unidades de tratamento intensivo (UTI) nas primeiras 24 horas após a identificação da doença.

 

Pamella Cardoso, do Idtech

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