Abordagens fisioterapêuticas na gestão da dor crônica em pacientes com HIV é tema de palestra no Ceap-Sol

A iniciativa foi estruturada pelo setor de reabilitação da unidade para reforçar a importância da fisioterapia para a qualidade de vida dos pacientes

Palestrante destaca o impacto da dor crônica na qualidade de vida do paciente

Na manhã do último dia 10 de agosto (quinta-feira), os profissionais do Centro Estadual de Atenção Prolongada e Casa de Apoio Condomínio Solidariedade (Ceap-Sol), uma unidade do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), participaram da palestra intitulada "Abordagens fisioterapêuticas para gestão da dor crônica em pacientes com HIV". O evento foi ministrado por Raiany Ribeiro de Souza, fisioterapeuta, especialista em fisioterapia hospitalar e terapia intensiva, com o objetivo de promover a reflexão dos profissionais de saúde acerca do uso de abordagens estratégicas na gestão da dor crônica em pacientes com HIV.

Inicialmente, a supervisora de reabilitação da unidade, Cristina Brandão e o fisioterapeuta, Carlos Henrique de Assis Costa, convidaram todos os profissionais presentes para a realização de uma sessão de ginástica laboral. À oportunidade, eles reforçaram que cada um precisa cuidar do seu bem-estar individual para promover o cuidado necessário aos pacientes.

Para a diretora técnica da unidade, Thais Saflate, esse processo de capacitação evidencia o compromisso do Ceap-Sol com o bem-estar e qualidade de vida dos pacientes. E, complementarmente, o diretor-executivo, Antônio Jorge de Almeida Maciel, destacou que essas ações de capacitação ajudam a aprimorar as atividades, com orientações teóricas e práticas para a prestação da melhor assistência para os usuários dos serviços da unidade.

Segundo Raiany, existem grandes desafios que envolvem a dor crônica. "Não queremos fazer nenhuma atividade que gere dor, ou seja, temos aversão à sensação de dor. Por isso, é fundamental que o profissional tenha empatia e oriente o paciente sobre todas as possibilidades existentes e conscientizando sobre a importância da realização do tratamento para a recuperação plena", destaca.

A fisioterapeuta explica ainda que dor crônica pode estar associada a características do meio social, inclusive devido a fatores emocionais. "É preciso entender, neste contexto, que a atuação multiprofissional é essencial para os resultados. Nem os profissionais e nem os pacientes estão sozinhos, e os resultados só podem ser resolvidos de forma conjunta. E, entender as necessidades de cada paciente e adequar a sua atuação para aquilo que a pessoa precisa faz toda diferença", finaliza.

Durante a palestra, Raiany apresentou algumas possibilidades de abordagens terapêuticas, a exemplo de exercícios terapêuticos ou cinesioterapia, terapia cognitivo-comportamental e cuidados paliativos.

Aline Santos (texto/foto)/ISG

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