Mesa redonda debate serviço de urgência e emergência

Marlene Arvelos

A Superintendente de Educação em Saúde e Trabalho para o SUS, Irani Ribeiro, foi a mediadora de um debate sobre urgência e emergência como parte da programação do 1º Congresso de Escolas Médicas, promovido pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. O nome da Dra. Irani foi recomendado pela vasta experiência dela como diretora do Hospital de Urgências de Goiânia e como a responsável pela implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência-SAMU no Brasil.

O debate aconteceu depois da apresentação de três palestras de cunho social, político e científico. Os temas foram: “Urgência e Emergências: BLS e RCP, ACLS: atualização”; “As situações de agravo: o que o acadêmico de medicina pode fazer em caso de emergência, aspectos jurídicos, éticos e de foro íntimo” e o “Sistema de Regulação de Saúde”.

 O início do SAMU

 O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência no Brasil foi instituído pelo Ministério da Saúde em 2003, mas a questão pré hospitalar móvel já era muito discutida no final da década de 90 por permitir o salvamento de muitas vidas. A implantação efetiva do SAMU começou a ganhar consistência em 1999 durante um congresso em foram discutidas a urgência e emergência entre mais de 800 profissionais de todo o Brasil e de cinco países.

Como a Dra. Irani Ribeiro tinha grande experiência como diretora do Hospital de Urgências de Goiânia, ela foi convidada para coordenar o projeto SAMU no Brasil. Com o levantamento de algumas experiências isoladas de municípios brasileiros que já tinham iniciado alguns serviços semelhantes a Dra. Irani também buscou informações em outros países que estavam mais avançados no atendimento móvel para a definição do modelo implantado, com sucesso, em todos os estados brasileiros.

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