“Foi o melhor curso que já fizemos ao redor do mundo”, diz Mark Meyerson, fundador do Steps2Walk

O médico norte-americano e fundador da Organização Humanitária Steps2Walk, Mark Myerson, classificou como “o melhor curso que já fizemos ao redor do mundo” o treinamento médico de cirurgias ortopédicas realizado no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).

Ao final do treinamento de imersão, realizado entre 28 de janeiro e 1º de fevereiro, o médico elogiou a organização e os profissionais do CRER envolvidos no projeto. “Estou muito agradecido à direção do hospital, que nos proporcionou toda a estrutura da unidade e as condições técnicas para que as cirurgias fossem realizadas”, disse Myerson. “A qualidade técnica dos profissionais do centro cirúrgico também merece destaque, alto nível que normalmente não encontramos em hospitais públicos”, acrescentou.

O Steps2Walk é um treinamento realizado em várias nações – a China foi o mais recente país a receber o curso, antes do Brasil. O CRER foi o hospital escolhido pela Organização Humanitária para receber o projeto no País.

Único hospital no Brasil

Chefe do Serviço de Cirurgia de Tornozelo e Pé do CRER, Edegmar Nunes Costa foi o responsável por viabilizar a realização do treinamento. Segundo ele, “o CRER foi escolhido pela Steps2Walk por ser o único hospital no Brasil com estrutura física e técnica necessária para a realização do evento”.

Ao todo, 25 médicos de diferentes partes do Brasil participaram do curso. Durante os procedimentos cirúrgicos, o médico norte-americano usou as técnicas mais modernas para cirurgias de tornozelo e pé.

“Foi uma grande oportunidade de crescimento receber um evento dessa importância. Com certeza as técnicas ensinadas pelo dr. Mark Myerson serão aplicadas e vão somar e aprimorar o tratamento que já é realizado no hospital”, afirmou o diretor técnico de Reabilitação do CRER, João Alírio. Acompanhadas de perto pelos profissionais participantes do curso, as cirurgias serão também disseminadas em outros centros de saúde do País.

Rafaela Bernardes, da Agir