Paciente do HMI confecciona caixa lúdica do “Jogo das Emoções”

Brincadeira auxilia as crianças a desenvolverem a capacidade de gerenciar seus próprios sentimentos

Referência no estado e no país, o Hospital Estadual Materno Infantil Jurandir Nascimento (HMI), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), preza pelo acolhimento e humanização em seus atendimentos. No caso de crianças, esse desafio exige constante dedicação e criatividade da equipe para tentar minimizar o estresse do tratamento.

Com uma demanda muito grande de internações e com as restrições impostas pelo ambiente hospitalar, as atividades lúdicas aparecem como importante estratégia para propiciar um ambiente menos traumático e promover o bem-estar das crianças.

Uma das ferramentas utilizadas como forma de ajudar no tratamento de pacientes são os jogos. O “Jogo das emoções”, por exemplo, ajuda as crianças a compreenderem as emoções, bem como desenvolverem a capacidade de gerenciar seus próprios sentimentos. Isso também os ajuda a ter uma percepção mais ampla das relações com os seus cuidadores e com outros pacientes, além de fortalecer os seus recursos de enfrentamento da doença e hospitalização.

Estimulado pela psicóloga Marília Freitas, o paciente Daniel Jr., de 10 anos, internado há cerca de 30 dias em um leito da pediatria, montou dois cubos do jogo das emoções. Usando as figuras de emojis, o pequeno paciente recortou, colou, pesquisou e pintou cada carinha de acordo com a projeção de seus sentimentos. “Eu gostei de fazer esse trabalho, me ocupou o tempo”, disse a criança.

A mãe do paciente, Keilaine Vilhena, aprovou a iniciativa dos profissionais do hospital para reduzir o estresse e a ansiedade dos pequenos e elogiou a equipe. “Senti que aqui tem compaixão pelo paciente. Os profissionais realmente se importam e acolhem o paciente. O que falta em estrutura física, sobra em qualidade no atendimento”, destacou.

Segundo a psicóloga Marília Freitas, através das atividades lúdicas as crianças passam a ter uma melhor aceitação do tratamento, melhorando o seu quadro clínico. “O objetivo maior é trabalhar com as emoções dos pacientes, principalmente a criança que muitas vezes, não consegue se expressar em relação ao que está sentindo”, explica a psicóloga.

Marilane Correntino, do IGH

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo