Encontro intersetorial defende ação conjunta contra drogas e alcoolismo

Representantes dos setores público e privado debateram tema no auditório do Conselho Estadual de Saúde, em Goiânia

O trabalho intersetorial no combate às drogas e ao alcoolismo foi proposto, na manhã desta quarta-feira, 20, durante encontro de representantes de entidades privadas e governamentais, no auditório do Conselho Estadual de Saúde, em Goiânia. Eles debateram a prevenção e o combate ao uso dessas substâncias, no evento em alusão ao Dia Nacional de Combate às Drogas e Alcoolismo.

“Precisamos unir forças da sociedade civil e governamental para alcançar o maior número de pessoas, levando conhecimento, prevenindo o consumo e ofertando tratamento aos usuários”, propôs a psicóloga Candice Castro, diretora do Grupo Executivo de Enfrentamento às Drogas da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (Geed/SES-GO), organizador do evento.

Candice apresentou aos demais participantes a atuação do grupo nas instituições públicas e comunidades terapêuticas que recebem os dependentes químicos e aos quais oferece tratamento. Segundo ela, o trabalho intersetorial permite maior alcance e, consequentemente, um trabalho mais efetivo.

Políticas de saúde

Representante do secretário de Estado da Saúde Ismael Alexandrino no encontro, a titular da Superintendente de Políticas de Atenção Integral à Saúde (Spais), Evanilde Fernandes, destacou a importância deste 20 de fevereiro. “O Dia Nacional de Combate às Drogas e Alcoolismo é importante para que possamos apresentar à sociedade nosso trabalho em relação às políticas públicas. Um trabalho intersetorial e contínuo para a prevenção”, definiu. A Spais é responsável por discutir e ampliar as políticas de saúde.

Na oportunidade, o tenente da Polícia Militar de Goiás e diretor-fundador do Projeto de Recuperação Otimizado Mão Amiga (PRROMA), Célio Alves de Moura, conduziu palestra sobre sua experiência no atendimento aos pacientes que buscam tratamento em sua comunidade terapêutica.

O tenente também falou sobre os motivos que o levaram a criar a PRROMA. “Sou pastor da Igreja Assembleia de Deus e senti a necessidade de atuar junto a essa população tão discriminada. Precisamos dar oportunidades para dependentes químicos que buscam tratamento e ressocialização; sem ajuda, esses usuários não conseguem se restabelecer na sociedade”, afirmou.

Tratamento químico

A psicóloga especialista em dependência química Cláudia Resende Venturini, por sua vez, apresentou a necessidade do tratamento clínico para os dependentes químicos. Aos representantes de comunidades terapêuticas que também participaram do evento, a psicóloga frisou a necessidade da educação continuada para aperfeiçoamento do atendimento. “Os responsáveis pelas unidades terapêuticas onde esses pacientes são internados precisam estar em constante formação, para que o procedimento terapêutico seja adequado”, sugeriu.

Felipe Cordeiro, da Comunicação Setorial

Fotos: Sabbá Nogueira

 

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