Modelo de gestão de hospitais é tema de evento em Brasília

Ismael Alexandrino participou de painel promovido pelo Hospital das Forças Armadas. Em seu pronunciamento, ele afirmou que Saúde deve ser vista de forma interligada em um sistema, o SUS

O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, participou nesta terça-feira, 26, do Painel sobre Modelos de Gestão de Hospitais, promovido pelo Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília. O convite para ministrar a palestra se deu em razão da larga experiência em diferentes modelos de gestão de saúde. O atual titular da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) já esteve à frente do Instituto Hospital de Base.

Gestores de saúde de Brasília, do Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás, representado pelo secretário Ismael, participaram do encontro. Com o tema central sobre as perspectivas atuais e futuras do cenário da saúde e suas implicações para o HFA e guarnição de Brasília, o evento debateu a construção de um novo modelo de gestão para a unidade, levando-se em consideração a melhoria do sistema militar como um todo.

Ao abrir o evento, o comandante logístico do HFA, general Rui Yutaka Matsuda, apontou a necessidade de se rever o modelo de gestão do hospital, que não está sendo utilizada em sua capacidade plena. Em seu pronunciamento, o secretário de Estado da Saúde de Goiás assinalou que nenhuma unidade de saúde pode ser vista de forma isolada. Ele destacou que a saúde, em todos os setores, está interligada em prol do Sistema Único de Saúde (SUS).

Alexandrino explicou que o modelo de gestão adotado no Instituto Hospital de Base, o Serviço Social Autônomo (SSA), permite maior autonomia para a agilidade de ações, tal como o modelo de gestão por Organizações Sociais (OSs). Com estatuto e regimentos internos próprios, o SSA é público com regime jurídico privado, seguindo regras próprias sob os princípios constitucionais na gestão de bens e serviços. Ele acentuou que não existe modelo de gestão perfeito. “É preciso avaliar as necessidades da gestão e o perfil dos serviços, vocação do hospital, público e financiamento”, enfatizou.

Maria José (texto) e Erus Jhenner (fotos), da Comunicação Setorial

 

 

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