Ações nos primeiros meses do democrata Ronaldo Caiado à frente do Governo de Goiás foram identificadas como as melhores do País entre nove Estados avaliados e o Distrito Federal

Em especial divulgado na mídia nacional, as ações de saúde desenvolvidas pelo Governo de Goiás foram identificadas como as melhores do País, entre nove estados avaliados, além do Distrito Federal. Juntamente com os governos do Paraná e do Ceará, Goiás foi o único Estado a receber a melhor avaliação, classificada como “Ações foram bem endereçadas; agora precisam evoluir”.

Os Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Bahia tiveram avaliação mediana, classificados com “Há erros e acertos nas primeiras ações realizadas”. Já Minas Gerais e Amazonas e o Distrito Federal foram avaliados negativamente, com “O Estado é de retrocesso ou paralisia, com necessária correção de rumo”.

A análise do veículo nacional apresentou uma avaliação sobre os primeiros cem dias nos Estados e na União, produzida com auxílio de entidades do Brasil e dezenas de especialistas. Sobre Goiás, o veículo destacou positivamente as ações da Saúde e frisou o esforço do Governo de reestruturar as finanças, com redução de gastos nas principais secretarias, citando educação, segurança, assim como a saúde.

Destaques

A matéria nacional afirmou que, entre os destaques na saúde goiana está o anúncio da instalação de policlínicas, a partir de julho. Outra citação positiva foi a revisão de contratos da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) com organizações sociais (OSs) e a promoção de alterações para ampliar vagas em cidades-polo.

Dois especialistas consultados avaliaram que “existe empenho do governo em resolver problemas de coordenação e uso eficiente de recursos”. Além disso, consideraram que “medidas já apresentadas sugerem prioridade para o setor”.

Realizações

A atual gestão da SES-GO se deparou com dívidas milionárias com municípios –  atraso de mais de 12 meses nos repasses da contrapartida estadual –, com as OSs que realizam a gestão dos hospitais estaduais, com os fornecedores de medicamentos, com contratos de manutenção, suprimentos e obras. A antiga administração também deixou obras paralisadas, incluindo hospitais regionais.

Para reverter esse cenário, o Governo de Goiás tomou medidas como redução de custos com recursos humanos, renovação do contrato com o  Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), que faz a gestão do Hospital Estadual Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG) e de contratos de limpeza, combustível, diárias, telefone e outros, com previsão de economia anual de quase R$ 50 milhões.

Os repasses para as OSs e a contrapartida estadual aos municípios estão em dia. Na reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) realizada este ano, foi aprovada a incorporação de cerca de R$ 50 milhões anuais ao teto de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar (MAC), advindos de serviços prestados em 2018 e não informados pelos municípios de Goiânia e Anápolis ao Ministério da Saúde (MS).

Também forma tomadas medidas para desafogar o atendimento no Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), com ativação de mais 10 leitos de UTI pediátrica e de 45 de enfermaria no Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Há ainda o diálogo com o município de Aparecida de Goiânia para abrir 10 leitos de UTI pediátrica e 30 leitos de enfermaria pediátrica no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia; e ampliação de leitos de UTI neonatal no HMI, após 60 dias.

Outras medidas foram a adesão ao Programa de Compliance Público; definição de detalhes do novo serviço aeromédico, com economia prevista de mais de 50% em relação aos serviços hoje prestados; previsão de implantação do Serviço de Transplantes Cardíacos no HGG para 2019; e auditoria de todos os contratos da SES-GO, inclusive com OSs, para fiscalizar o cumprimento de protocolos e de metas pré-estabelecidas.

A SES-GO ainda colocou o Sistema de Dispensação de Medicamentos Especializados da Central de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa (Cemac) disponível para o município de Jataí. Dessa forma, dez cidades da Regional de Saúde Sudoeste 2 foram beneficiadas.

Até junho, é prevista a inauguração de pelo menos três policlínicas no interior de Goiás. O projeto de regionalização pretende instalar, até o fim da atual gestão, 17 policlínicas no Estado.

Também houve a intensificação de combate ao Aedes aegypti nos municípios goianos, visando à prevenção e conscientização da população, com diminuição da infestação do mosquito Aedes nos imóveis em Goiás. Ao comparar o mesmo período, o índice passou de 2,05%, no ano passado, para 1,78%, em 2019.

Patrícia Almeida (texto) e Sabba Nogueira (fotos), da Comunicação Setorial