O Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa) realizou na tarde desta quinta-feira (28 de janeiro), por meio da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), o 1º Encontro Científico da CCIH, com o objetivo de discutir artigos científicos e formar grupos de estudos entre os profissionais. Nesse primeiro encontro, o artigo discutido foi: “Infecções relacionadas ao cuidar em saúde no contexto da segurança do paciente: passado, presente e futuro”, publicado em 2012 na Revista Mineira de Enfermagem (REME), e contou com a participação de profissionais de diversos setores do Huapa, entre assistência e administrativo. A intenção do hospital é realizar encontros como esse mensalmente.

Para a infectologista e presidente da CCIH, Daniela Rosa Tito, o Encontro promoveu troca de saberes entre os profissionais, visto que cada profissional pôde destacar os pontos do artigo estudado que se aplicam no dia-a-dia do trabalho no hospital. “É importante não perdemos a oportunidade de promover diálogos entre os profissionais multidisciplinares. Isso vai acrescentar muito no nosso trabalho diário daqui para frente”, ressaltou. A enfermeira e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), Valquíria Vicente Cunha, destacou que o que foi discutido sobre controle de infecção e segurança do paciente deve ser disseminado aos demais profissionais, especialmente aos da assistência. “Vamos disseminar o que discutimos aqui e repassar para as equipes do hospital que não estavam presentes”, pontuou.

De forma dinâmica e interativa, os profissionais foram divididos em duplas e apresentaram pontos distintos do artigo em questão, o que promoveu um debate com a oposição de ideias e destacou o que é feito na unidade e o que pode ser melhorado. “Temos de trabalhar mais a ética do profissional”, apontou a coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), enfermeira Dayse Edwiges de Carvalho. Para o enfermeiro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Huapa, Ítalo de Lima Neves, a proposta do evento “foi genial”. Ainda segundo ele, “a discussão foi mais eficaz do que uma educação continuada comum, já que houve a participação e a interação de profissionais de várias áreas do hospital. Ter a visão de profissionais de setores distintos é muito importante”, destacou.