Goiás é um dos cinco Estados brasileiros que fazem parte do Projeto de Aprimoramento da Política Nacional de Controle do Tabaco no Brasil, criado pelo Instituto Nacional de Câncer

Representantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia e Sociedade Goiana de Pneumologia e Tisiologia (SGPT) realizaram, nesta terça-feira (12/03), a primeira reunião do ano para traçar metas de combate ao tabagismo. O objetivo do Projeto de Aprimoramento da Política Nacional de Controle do Tabaco no País é a expansão das ações para o controle do tabagismo em cada Estado.

Em Goiás, a principal atribuição é a criação de um plano de trabalho estruturado. “Além disso, que seja um plano consistente para auxiliar na implementação de mecanismos de sustentabilidade financeira, política e técnica, cuja proposta só poderá ser desenvolvida se tivermos como aliados parceiros que serão indispensáveis nesse processo”, explica a gerente de Vigilância Epidemiológica de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde, Magna de Carvalho.

A reunião, realizada na sala do ConectaSUS/SES-GO, contou com a participação de representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e do Instituto Nacional de Câncer (Inca), responsável pela criação do projeto. Os participantes discutiram estratégias já desenvolvidas e outras que serão implementadas no Estado para diminuir a prevalência do tabagismo. Entre elas, campanhas educativas nas escolas, oferta de exames de espirometria, para avaliar a saúde pulmonar do paciente, e eventos para conscientização de doenças agravadas pelo consumo do cigarro, principalmente as respiratórias.

A gerente acentua ainda a gravidade dos cigarros eletrônicos cada vez mais comuns entre os jovens. “A indústria do cigarro no Brasil tem conseguido atrair os jovens e até crianças com uso da tecnologia. O projeto visa exatamente criar estratégias para combater isso o mais rápido possível”, afirma Magna.

Além das campanhas educativas com a população, o encontro também debateu a possível regulamentação dos cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes, e a proibição do consumo e comercialização para menores de idade.

Yara Galvão (texto e foto)/Comunicação Setorial