Revista científica da SES supera, mais uma vez, número de artigos publicados

Periódico da Escola Estadual de Saúde Pública, Resap reúne 90 estudos de pesquisadores e três edições especiais no ano de 2023, cinco vezes o número total dos últimos cinco anos

Equipe editorial discute planejamento estratégico para publicações da Resap em 2024

A Revista Científica da Escola Estadual de Saúde Pública Cândido Santiago (Resap), da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), tem aumentado o número de publicações de artigos científicos e, consequentemente, a sua relevância entre pesquisadores na área da saúde. Em 2023, a revista bateu, mais uma vez, seu recorde de publicações: foram um total de 90 artigos científicos e 3 edições especiais.

As publicações em 2023 superaram o total de artigos publicados nos de 2015 a 2019. “Em apenas um ano, superamos o número de publicações dos primeiros cinco anos de revista. Isso é muito significativo para nossa equipe, que tem trabalhado arduamente para fazer a revista científica do Estado de Goiás referência na área de publicações científicas em saúde”, comemora a gerente de Pesquisa e Inovação da Superintendência da Escola de Saúde de Goiás (Sesg), Dra. Fernanda Pimenta Simon Ferreira.

“Nunca tivemos um número tão expressivo de publicações. A meta que nós tínhamos para 2023 era a publicação de 30 artigos científicos. E, surpreendentemente, tivemos 90. Ou seja, triplicamos a meta.”, afirma a editora-chefe da Resap, Dra. Alessandra Marques Cardoso.

Ela acredita que esse crescimento expressivo se deve principalmente à credibilidade que a revista tem ganhado junto aos pesquisadores não apenas em Goiás, mas em outros Estados ao longo dos últimos anos. “Além disso, é importante ressaltar a classificação da Capes Qualis B1 (quadriênio 2017/2020), que solidifica o perfil de qualidade e excelência que a Resap apresenta desde sua criação”, ressalta.

Longo caminho
Nos bastidores da Resap existe uma grande equipe envolvida: além da editora-chefe, a equipe editorial é composta por 5 membros do conselho editorial, 7 revisores e 88 “avaliadores às cegas” – profissional imparcial escolhido aleatoriamente e que não conhece o autor do artigo – distribuídos por todo o País.

Para submeter o artigo, há um longo caminho a ser percorrido. Assim que é recebido pela equipe da Resap, o corpo editorial faz uma avaliação preliminar para verificar se o documento atende às normas do periódico. Uma vez atendida, o artigo é encaminhado para dois “avaliadores às cegas”, responsáveis pela análise do artigo e emissão de um parecer.

Ao ler o artigo, o avaliador analisa se a metodologia está adequada aos objetivos propostos pelo autor; examina o referencial bibliográfico, a coerência e a coesão textual; observa se as palavras chaves e o título condizem com o tema proposto, se o artigo atende às normas Vancouver e se a justificativa do trabalho realmente contribui para o conhecimento.

Outra etapa importante do trabalho do avaliador é a verificação da veracidade dos resultados e da análise estatística em trabalhos quantitativos, assim como a possibilidade de plágio ou dupla publicação (no caso de artigo original).

O trabalho pode ser aceito, rejeitado, ou aceito com correções. No caso de ser aceito com correções, o avaliador também é o responsável por sugerir correções e alterações no documento.

“É supertrabalhoso, mas é motivo de orgulho quando vemos o artigo publicado, pois sabemos que contribuímos para a melhoria no resultado final”, afirma Kemil Rocha Sousa, mestre em Saúde Coletiva e um dos “avaliadores às cegas” da Resap.

Em seguida, os autores fazem as adequações necessárias. O corpo editorial, mais uma vez, faz uma revisão para certificar que o artigo está pronto para publicação. A partir daí, o documento é enviado para a editora-chefe, que faz a validação final e emite parecer autorizando – ou não – a divulgação.

Da Resap para o mundo
Após a publicação do artigo, a equipe de biblioteconomistas da Sesg entra em ação para garantir que o documento tenha sua identidade digital e seja encontrado por qualquer pesquisador nas bibliotecas virtuais. Trata-se do Identificador de Objeto Digital (DOI), número que garante a procedência e o reconhecimento internacional da publicação no meio científico.

“Além das providências relativas ao DOI, nós somos responsáveis pela indexação desses artigos nas bibliotecas virtuais em saúde, garantindo que o trabalho publicado na nossa revista seja reconhecido mundialmente”, explica Wusula Pitarelli, coordenadora de Gestão do Conhecimento da Gerência de Pesquisa e Inovação da Sesg.

Para os próximos anos, mais do que quantidade, a equipe editorial quer fortalecer a qualidade das publicações. Essa proposta é o norte do planejamento estratégico da Resap em 2024. “Estamos felizes pela grande demanda de publicações no ano de 2023. Mas, para 2024, nosso foco é melhorar ainda mais a qualidade das publicações e não focar apenas em números”, adianta Dra. Alessandra.

Gabriela Dutra (texto) e Karim Alexandre (foto)/Superintendência da Escola de Saúde de Goiás

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo