Saúde de Goiás avalia como positiva antecipação da campanha da Influenza
Boletim revela que foram notificados 42 casos de H1N1 em Goiás com 9 mortes
Este ano em Goiás foram confirmados 42 casos de H1N1, com 9 mortes. A informação é do novo Boletim Mensal da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), relativo ao período de 3 de janeiro a 12 de abril. Com esse cenário epidemiológico, o secretário Leonardo Vilela avalia como extremamente positiva a antecipação da Campanha de Vacinação contra a Influenza. “Os números de casos vem aumentando, por isso é fundamental a prevenção dos casos e as complicações graves da doença”, diz.
Os óbitos, de acordo com o boletim, foram registrados em Rio Verde (3 casos), Goiânia, Planaltina, Anápolis, Caldas Novas, Catalão e Ipameri ( 1 caso cada). Leonardo Vilela destaca que tais notificações indicam que há uma situação de epidemia em Goiás, algo que era esperado para ocorrer possivelmente em julho. “A constatação da epidemia nos fez optar pela antecipação da vacinação, medida mais eficaz para conter a doença”, pontua o secretário. Confira o boletim (clique aqui).
A Campanha de Vacinação contra a Influenza teve início no dia 12 em 79 municípios localizados nas Regionais de Saúde Central (com sede em Goiânia), Entorno Sul (sede em Aparecida de Goiânia), Pirineus (sede em Anápolis) e Estrada de Ferro (sede em Catalão). Nos demais 167 municípios goianos, a campanha terá início na próxima segunda-feira, 18 de abril, e prossegue até 20 de maio.
A vacinação contra a Influenza é prioritária às pessoas que integram os grupos de risco estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Tais grupos são compostos por pessoas com mais de 60 anos; crianças de 6 meses a menores de 5 anos; gestantes; mulheres em resguardo (até 45 dias após o parto); sentenciados e adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa; trabalhadores da saúde e indígenas. As notificações da SES-GO indicam que 75% das mortes por Influenza A vitimam as pessoas que estão incluídas nestes grupos.
As autoridades da área da Saúde vinculam a situação de epidemia em Goiás ao aumento de casos em países do Hemisfério Norte. Acredita-se que grande quantidade de pessoas tenha viajado a estes países e trazido o vírus da doença para o Brasil.