O Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa) recebeu nesta quinta-feira (28 de abril), o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado Gustavo Sebba, para uma visita técnica à unidade. Os deputados estaduais Marlúcio Pereira e Lincoln Tejota também participaram. Recepcionados pela diretora regional do Instituto de Gestão e Humanização (IGH) – organização social gestora da unidade – Rita Leal; pela diretora geral do Huapa Sônia Aziz; pela diretora administrativa Jaqueline Dourado; e pelo diretor técnico da unidade Elisandro Cunha, os parlamentares conheceram setores como Centro Cirúrgico, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Laboratório de Análises Clínicas e Pronto Atendimento.

Conforme o deputado Gustavo Sebba, a ida ao Huapa faz parte de uma série de visitas a unidades de saúde estaduais realizadas em 2016, com o intuito de fazer um levantamento de dados e diagnóstico de melhorias e gargalos para propor soluções junto ao governo do Estado, além de verificar “in loco” a real situação de atendimento aos pacientes e ainda levantar, junto ao corpo técnico e pacientes, informações sobre a qualidade da infraestrutura e satisfação sobre o atendimento prestado. Para a diretora geral do hospital Sônia Aziz, a visita auxiliará a unidade para que o Legislativo tome conhecimento e providências em relação às questões que podem ser melhoradas no Huapa. “Nosso atendimento tem sido acima da meta, então, acreditamos que o apoio dos deputados poderá resolver dificuldades junto à regulação, além de garantir recursos para reformas e melhorias que o hospital precisa para o processo de Acreditação”, pontuou.

A diretora regional do IGH Rita Leal destacou que a implantação da OS na gestão do Huapa, desde julho de 2013, trouxe grandes evoluções para a assistência em saúde de Aparecida, mas ressaltou a necessidade de mais investimentos no hospital, que opera acima da sua capacidade por absorver usuários que deveriam ser atendidos pelo município. “Pelo fato do Huapa ser uma unidade porta aberta, sem a necessidade do paciente ser referenciado, a demanda do próprio município e de cidades vizinhas é muito grande. O hospital tem trabalhado com atendimento acima das metas preconizadas pela Secretaria de Saúde. Quando temos pacientes em corredores é devido ao número alto de atendimentos, mas isso não depõe contra o trabalho feito pelo Huapa”, enfatizou.

O presidente da Comissão de Saúde reconheceu que, apesar das dificuldades, o Huapa cumpre o seu papel como unidade de saúde de urgência e emergência. Para o parlamentar, o Executivo local deve viabilizar investimentos na área da saúde, no sentido de melhorar o atendimento prestado à sociedade aparecidense. “O Huapa tem atendido uma demanda muito grande de Aparecida de Goiânia e até de fora daqui. A OS que atua aqui tem ultrapassado o que está contratado devido à ausência por parte do município de investimento na saúde terciária”, declarou Gustavo Sebba. O deputado ainda ressaltou o fato do Huapa ser “a única unidade de pronto atendimento terciário público de Aparecida de Goiânia que é custeado pelo Estado, pelo SUS e pelo Governo Federal”.

Histórico – O deputado Lincoln Tejota lembrou que em 2013, antes do IGH assumir a gestão do hospital, visitou o Huapa para averiguar as condições de atendimento oferecidas pela unidade, época que encontrou a lavanderia desativada, centro cirúrgico com goteiras e o hospital com funcionamento apenas parcial. Desde que a OS iniciou a gestão do hospital muitas melhorias foram feitas, como reforma da lavandeira, ativação de leitos, entre outros. “Hoje podemos perceber que o hospital funciona a todo vapor e até acima da sua capacidade de atendimento. Por isso conseguimos avaliar que o modelo de gestão funciona”, afirmou Tejota.

O deputado Marlúcio Pereira, que representa o município de Aparecida de Goiânia na Assembleia, destacou a importância do hospital para a cidade e ressaltou que o poder Executivo municipal precisa se envolver mais com a causa, sendo que a partir desta ação o Huapa terá mais condições de aprimorar suas especialidades e aumentar o número de atendimentos. “A gente vê que falta um envolvimento mais intenso do município, porque estão investindo em UPA e não em estrutura física e médica hospitalar. Estão mandando para cá pacientes com situações mais simples, o que acaba atrapalhando o atendimento”, comentou.

Fonte: Huapa

Foto: Y. Maeda