Municípios e regionais são capacitados sobre investigação do óbito materno e infantil

Técnicos do Estado e dos municípios goianos reúnem-se durante dois dias Goiânia para aprofundar os conhecimentos sobre a investigação do óbito materno e infantil. Promovida pela Coordenação de Vigilância do Óbito da Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado (Suvisa/SES-GO), a IV Oficina de Vigilância de Óbito para Intervenção em Saúde contou com a presença da técnica do Ministério da Saúde, Raquel Barbosa.

O curso foi destinado aos profissionais responsáveis pela vigilância do óbito e atenção básica dos municípios e regionais e, segundo os organizadores, é uma estratégia importante que contribuirá para o fortalecimento de ações visando a elaboração de políticas de saúde que reflitam as necessidades da população e, consequentemente, a redução dos óbitos maternos e infantis no estado de Goiás.

A redução da mortalidade materna e infantil no Brasil é, ainda, um desafio para os serviços de saúde e a sociedade como um todo. As altas taxas encontradas constituem um grave problema de saúde pública. A vigilância de óbitos se enquadra no conceito de vigilância epidemiológica, que compreende o conhecimento dos determinantes dos óbitos maternos, infantis, fetais e com causa mal definida e a proposição de medidas de prevenção e controle.

Monitoramento de dados

No Conecta SUS, o THANATOS – sistema construído pela equipe de BI do Centro de Informações – possui dados construídos a partir do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM/DATASUS), trazendo conteúdo coletado de uma declaração de óbito (DO). A variedade de informações colabora para a análise da situação de saúde de um determinado espaço geográfico em um período, seja ele município, região de saúde, macrorregião ou Estado.

Ao acessar o sistema, é possível conferir os números de óbitos infantis (total e por faixa etária) e as respectivas porcentagens em uma série histórica que vai de 1996 a 2016. Além dos números absolutos, um gráfico apresenta a taxa de mortalidade infantil por ano neste mesmo período. Gestores, profissionais e pesquisadores também poderão identificar as taxas de mortalidade proporcional por grupos e causas. Confira as informações neste link.

Governo na palma da mão

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