Saúde apresenta projeto para melhorias da segurança do paciente no HMI

Objetivo é reduzir mortalidade infantil em Goiás ampliando a segurança do paciente neonatal na unidade referência em atendimento ao recém-nascido no Estado

Na manhã desta quarta-feira, 26, a Secretaria Estado da Saúde de Goiás (SES) divulgou o relatório final do “Projeto de Otimização do Processo de Segurança do Paciente Neonatal do Hospital Materno-Infantil (HMI)”. Com a integração de várias áreas da SES, em parceria com a Secretaria de Estado da Administração (Sead), participaram 65 servidores. O projeto tem o objetivo final de ampliar a segurança do paciente neonatal no HMI, reduzindo assim, a mortalidade infantil em Goiás.

O projeto foi desenvolvido integrando equipes do Programa Siga Bebê, do Escritório da Transformação da Gestão da SES, do HMI e da superintendência de Modernização Institucional da Sead. A ação faz parte de algumas iniciativas da Secretaria de Saúde para reduzir a mortalidade infantil no Estado, que tem como meta diminuir de 12,3 (2016) para 10,1 (2020) o número de óbitos por mil nascidos vivos. Informações apresentadas durante a entrega do relatório mostraram que 70% dos óbitos infantis são neonatais e 30% foram após o nascimento.

Durante a execução do projeto foi realizado o mapeamento do processo do trabalho do paciente neonatal do HMI, identificando o fluxograma por meio de entrevistas, leitura de documentos e encontros permanentes. Depois foi realizada a análise dos dados coletados com propostas de plano de ação e melhorias. Foi possível identificar alguns desafios, como o atendimento pré-natal, a demora na classificação de risco, dificuldade de atendimento na atenção básica, dentre outros.

Foram sugeridos oito planos de ação priorizados pelo HMI, como a farmácia satélite (medicamento mais perto do usuário), aplicação de tecnologia no processo, revisão dos processos de apoio, capacitação de pessoal, revisão do quadro de colaboradores, procedimento operacional visual, readequação do layout de acordo com o fluxo do processo e criação de infraestrutura para exames primordiais. Das ações sugeridas, apenas as últimas duas ainda não foram iniciadas; as restantes já estão em andamento.

Também foram recomendados quatro projetos à SES, como a revisão da pactuação referente à usabilidade de medicamentos de alto risco, otimização do processo de atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e do processo de regulação e formação de grupo de trabalho permanente para implantação de soluções integradas entre UBS, regulação de pacientes e maternidades.

Thiago Lagares (texto) e Sabba Nogueira (fotos), da Comunicação Setorial

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