O secretário de Estado da Saúde de Goiás Leonardo Vilela participa, no próximo dia 23 de setembro, do 3º Fórum de Líderes do Setor de Saúde. Ele representará o Governador Marconi Perillo, no evento promovido pelo Hospital Albert Einstein, uma das mais respeitadas instituições de saúde do Brasil.

O evento acontecerá na cidade de São Paulo (SP) e reunirá gestores do sistema de saúde no país, a fim de repensar estratégias, debater o papel das instituições, analisar as práticas e desafios do momento e traçar o modelo de gestão desejado para o País.

Leonardo Vilela falará sobre as Organizações Sociais em Saúde (OSS) e as parcerias-público- privada (PPP), às 14h30. Em 20 minutos, o secretário falarásobre a experiência goiana de gestão compartilhada dos hospitais com as organizações sociais e as possibilidades desse modelo, no qual setores público e privado agem de maneira conjunta.

Após a palestra, haverá debate sobre a Sustentabilidade dos Hospitais de Pequeno Porte (HPP) no Sistema de Saúde e Leonardo Vilela será um dos debatedores. Além dos gestores, participarão também representantes da indústria, hospitais privados, juristas, fontes pagadoras e imprensa especializada em saúde.

Avanços– Por meio da gestão por OSS, nas unidades de saúde da SES-GO, houve um aumento de 101% nos atendimentos ambulatoriais; 48% em cirurgias; 80% de internações em enfermarias; e 72% de internações em UTI. Em compensação, o custeio financeiro subiu apenas 28%.

Além da agilidade na solução dos problemas e economia, a parceria com as Organizações Sociais apresenta outras vantagens. “Hoje temos absoluta convicção que a gestão por OS resultou, principalmente, na melhoria da qualidade do atendimento prestado aos usuários do SUS”, avaliou Leonardo Vilela.

Após o choque de gestão efetuado pelo governo goiano a partir de 2012 com a contratualização de Organizações Sociais, toda a rede hospitalar estadual composta por 14 hospitais e uma Central de Laudos, passou a ser gerida pelo modelo; tendo como resultadojá em 2014 da Acreditação conferida pela ONA a quatro delas e uma em fase final de auditoria em 2016.