Policlínica Estadual de Posse orienta pacientes sobre médico da família
Profissional da unidade do Governo de Goiás na região nordeste do Estado adota abordagem biopsicossocial, considerando aspectos como estilo de vida, hábitos, emoções, condições de trabalho e moradia
Em comemoração ao Dia Nacional do Médico da Família, lembrado em 5 de dezembro, a Policlínica Estadual da Região Nordeste – Posse, promoveu uma palestra para pacientes da unidade a respeito do papel desse profissional. A médica Nathália Nunes orientou sobre a função e a importância do médico da família, e do atendimento global que é ofertado aos usuários da unidade do Governo de Goiás.
De acordo com Nathália, o médico de família adota uma abordagem biopsicossocial, considerando aspectos como estilo de vida, hábitos, emoções, condições de trabalho e moradia. Essa visão integral é essencial, pois diversos fatores podem influenciar a saúde.
“O cuidado em saúde realizado pela equipe multidisciplinar é feito de forma integrada e interdisciplinar, visando à atenção em saúde, o estímulo ao autocuidado apoiado e prevenção de agravos através de uma abordagem biopsicossocial, com foco nas especificidades do sujeito”, explicou.
A médica revelou que na unidade são adotadas quatro linhas de cuidado prioritárias: cardiometabólica (abrangendo diabetes mellitus (DM), hipertensão arterial (HA) e obesidade, pré-natal de alto risco e bebê de alto risco). Ela faz o acompanhamento desses pacientes, analisa as suas necessidades e os encaminha à equipe multidisciplinar, composta por assistente social, enfermeiro, fonoaudiólogo, farmacêutico, fisioterapeuta, médicos, nutricionista e psicólogos.
De acordo com a médica, na avaliação global o atendimento é realizado pela equipe multidisciplinar, onde é traçado um plano de autocuidado, onde são definidas condutas e metas para os pacientes, incentivando o autocuidado e a adesão ao tratamento. “A data reforça a importância desses médicos na promoção do bem-estar, estabelecendo relações de confiança com os pacientes e contribuindo para a construção de sistemas de saúde mais sólidos e acessíveis.”
Julianna Adornelas m(texto e foto)/Instituto CEM