Saúde prisional é dever do Estado

Em obediência à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), no âmbito do (SUS), a Secretaria de Estado da Saúde, via Fundo Estadual de Saúde, contratou quatro médicos para prestar atendimento 24 horas para os presidiários do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

São 5.468 presos que recebem cuidados ambulatoriais, como curativos, pequenos procedimentos cirúrgicos, tratamento de infecções, controle de tuberculose, diabetes, DSTs e hipertensão, além de todo atendimento em atenção básica.

O trabalho é uma parceria com a Secretaria Municipal de Aparecida de Goiânia, que providenciou a contratação dos profissionais. O ComplexoPrisional conta com médico de segunda a sábado, em regime de plantão de 12 horas, desde setembro deste ano.

“É importante lembrarmos que o encarcerado tem sua liberdade cerceada, porém, os outros direitos de cidadão, como Saúde, Educação, ressocialização e reintegração à sociedade devem ser respeitados e concedidos conforme a Lei prescreve”, observa Edna Coven, gerente de Programas Especiais da SES.

A unidade de Saúde dentro do Complexo conta ainda com enfermeiros, farmacêuticos e psicólogos. Esses profissionais organizam todo o mapa de atendimento dos pacientes e consolidam o material trimestralmente para controle financeiro e de procedimentos.

De agosto de 2015 a agosto de 2016, foram realizadas, também, 83 cirurgias eletivas no Hospital Geral de Goiânia (HGG) para a população carcerária. O encaminhamento foi via regulação.

“O importante desse trabalho é manter as condições de Saúde da população privada de liberdade, para contribuir, fundamentalmente, para o processo de reinserção deles na sociedade”, finalizou Edna.

Governo na palma da mão

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