Os registros da Gerência de Gestão de Pessoas da SES-GO apontam que atualmente a instituição dispõe de 9,2 mil servidores. O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, destaca que se impressiona com o nível técnico e com o profissionalismo do quadro de pessoal da instituição. “Sinto-me gratificado por coordenar um contingente de trabalhadores qualificados e comprometidos, que se envolvem e mobilizam a população”, sublinha.

O comprometimento e a qualificação dos servidores, acentua o secretário, são aspectos primordiais que asseguram o êxito de ações fundamentais para o bem-estar da população e que colocam a Saúde de Goiás como referência no País. Leonardo Vilela cita como exemplos a estruturação e o funcionamento do Centro de Informações e Decisões Estratégicas em Saúde (Conecta SUS) Zilda Arns Neumann, a execução da força-tarefa Goiás Contra o Aedes e o programa Mais Saúde para Goiás, todos bem-sucedidos, além das atividades cotidianas, desenvolvidas nas diversas unidades.

Informações primordiais

São muitos os servidores que se destacam no desenvolvimento de suas funções. São pessoas que, espontaneamente, vão além da atribuição determinada pelo cargo com a firme determinação de garantir o atendimento integral e proporcionar melhor qualidade de vida aos usuários do SUS. É o que faz, diariamente, a assistente social Dalvani Rodrigues da Silva Ponciano, lotada no Setor de Abertura de Processos da Central de Medicamentos de Alto Custo (CMAC) Juarez Barbosa.

Dalvani Rodrigues se ingressou na SES-GO em 2005, por meio de concurso público. Durante sete anos, trabalhou na Seção de Serviço Social do Hospital Geral de Goiânia Alberto Rassi – HGG, oportunidade em que muito contribuiu para a garantia dos direitos dos pacientes atendidos pela unidade. Em março de 2012, a assistente social transferiu-se para a CMAC e, da mesma forma, tem se destacado por oferecer à pessoa que recorre à Central muito mais do que o medicamento prescrito pelo médico.

“A gente trabalha com saúde, ou melhor, com doença. O paciente chega à CMAC com a doença diagnosticada e o medicamento é a complementação do atendimento que ele teve na rede. O paciente não tem só a doença biológica. Tem, também, a doença social e as pessoas são muito carentes de informação. É aí que entra o olhar do assistente social, de dar uma informação maior sobre a questão das necessidades sociais dele”, explica Dalvani Rodrigues.

Trabalho holístico

A mesma versatilidade é demonstrada todos os dias pela técnica em enfermagem Aline Almeida Costa Souza, de 35 anos. Ela é lotada no Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa) desde a abertura da unidade, em 2006. Neste período, passou por vários setores da unidade. Atualmente, atua no Centro Cirúrgico. Ela informa que, em função do hospital atender os casos de urgência e emergência, conhece vários moradores da cidade. O trabalho, destaca, não se restringe à função. “A gente acaba sendo um pouco de psicólogo, de assistente social. Isto é gratificante, sobretudo para quem gosta de trabalhar com o ser humano”, declara.

Aline Almeida destaca que o trabalho é holístico e que não há condições de separar as ações. “Tratamos o ser humano como um todo, compreendendo todas as suas peculiaridades e necessidades”, informa a técnica em enfermagem. Ela cita como exemplo os inúmeros casos que atua em conjunto com assistente social para um contato mais aprofundado com as famílias dos pacientes. O contato com a família e o conhecimento da história e das demandas da pessoa internada, assinala a servidora, possibilita um atendimento mais globalizado.

Opção de vida

Para muitos profissionais da SES-GO, ser servidor público constitui uma opção de vida. A assistente técnico em saúde Nayana Sany Natividade Gomes, de 33 anos, acentua que se considera plenamente satisfeita em trabalhar no Governo do Estado. A jovem se ingressou no serviço público em 2008, por meio de contrato temporário. Em 2010, foi aprovada no concurso público da SES-GO e, desde então, trabalha no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), na Seção de Faturamento.

Nayana Sany começou trabalhando como auxiliar de faturamento. Demonstrou tanta competência na função que foi convidada pela direção do Hugo a coordenar a seção, cargo que exerce atualmente. Hoje, ela destaca que se sente muito satisfeita. “Tenho orgulho de ser servidora pública. Isto mudou minha história de vida, me proporcionou melhoria financeira, de nível social. Eu tenho muito apego pelo meu trabalho, muito orgulho de ser servidora, cumpro com afinco o meu compromisso”, declara. Ela acentua que todos os dias dirige-se ao trabalho com prazer e dedicação.

A Seção de Faturamento é o setor do Hugo responsável por alimentar o Ministério da Saúde com as informações referentes ao paciente. Todo o atendimento prestado, todos os procedimentos executados nos pacientes são apurados pelo setor e lançados na base de dados do MS.