Comunicação não violenta é tema de palestra no Hospital Estadual de Aparecida

Cerca de 60 colaboradores da unidade do Governo de Goiás participam da atividade, que destaca a importância da conduta baseada na gentileza, tanto na vida real quanto no meio digital

Psicóloga do Hemu, Ana Luiza fala a colaboradores do Heapa sobre comunicação não violenta

O Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa) recebeu, na sexta-feira (10/11), palestra com a psicóloga Ana Luiza Assis sobre comunicação não violenta e como ações simples, práticas e acessíveis podem prevenir discussões. Cerca de 60 colaboradores participaram da atividade, que ainda contou com uma dinâmica interativa, no final, promovida pelo setor de Recursos Humanos (RH) do Instituto de Gestão e Humanização (IGH), organização social que administra a unidade do Governo de Goiás.

Ana Luiza, que também é coordenadora da equipe multiprofissional do Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu), enfatizou que praticar uma comunicação agressiva pode afastar círculos de convivência e tornar o ambiente mais propício a desavenças. “A comunicação não violenta pode caminhar para uma melhor convivência. É não transformar situações pequenas em dramas ou polêmicas infundadas, evitando desgastes que possam resultar em desfechos trágicos”, pontuou.

Seguindo os ensinamentos de Marshall Rosenberg, psicólogo americano especialista no assunto, Ana explanou o que pode ser adotado. “Tentar se colocar no lugar do outro, mudar a maneira de ver os conflitos, praticar a arte da paciência, pensar positivo, analisar a situação, ser solidário e companheiro, ser justo, pedir desculpas, respeitar as pessoas e aprender a escutar. A mudança de atitude envolve repensar condutas automatizadas e desenvolver um olhar mais objetivo e humano para a resolução dos problemas”, disse.

Interação 
Conduzida pelo analista de RH Alex Leão, uma cena cotidiana de um atendimento foi simulada, mostrando tipos de atitudes positivas e negativas que podem ocorrer no dia a dia. “A comunicação não violenta é um tema pouco falado, porém vivenciado o tempo todo. É por meio dela que expressamos o que queremos, o que sentimos e o que desejamos. Foi muito bom participar e acho muito importante a conscientização das pessoas sobre o assunto”, disse a assistente de RH Érika Oliveira.

Já a coordenadora operacional Leudilene Brito parabenizou a iniciativa do hospital em trazer um assunto tão importante. “Os exemplos mostrados com a nossa participação abriu os olhos para muitas situações que podem melhorar no atendimento ao público, ainda mais com a nossa participação durante a encenação”, ponderou.

Yasmine de Paiva Eliel (texto e foto)/IGH

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