Governo de Goiás apoia os municípios no atendimento à primeira infância

Saúde estadual organiza processos, capacita atenção básica e acompanha a execução, pelos municípios, dos programas do governo federal. Entre eles, o teste do pezinho é fundamental para o bom desenvolvimento da criança, e deve ser realizado com o bebê ainda na maternidade

Equipe da SES realiza treinamento, com profissionais da área no Hemu, sobre o Método Canguru, que faz parte das ações de saúde ao recém-nascido

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), apoia os municípios do Estado no desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a primeira infância – até os 6 anos de idade, quando ocorre o desenvolvimento mental e emocional e a socialização da criança. Nessa fase, a maior parte dos programas é executado pela atenção primária nos municípios, sob organização do Sistema Único de Saúde (SUS)/Ministério da Saúde (MS), mas a SES-GO é responsável pelo apoio, capacitação e acompanhamento dos indicadores. 

Os programas são o Suplementação de Micronutrientes, Palivizumabe, Saúde nas Escolas, Triagem Neo Natal, Método Canguru e Amigo da Criança (veja os programas, em detalhe, neste link). Até os 2 anos de idade, os cuidados são desenvolvidos por meio da Rede Cegonha, estratégia do MS para desenvolvimento saudável da criança. “O Governo de Goiás organiza esses processos, capacitando a atenção primária e acompanhando os indicadores na primeira infância, que são peso, cobertura vacinal, número de consultas de puericultura, dados registrados em sistemas”, explica a superintendente de Políticas e Atenção Integral à Saúde da SES, Paula dos Santos Pereira. 

Ela explica que, por meio do e-SUS Atenção Primária (e-SUS APS), é possível identificar e acompanhar os bebês com algum tipo de problema diagnosticado. “Então é feito um trabalho junto aos municípios pra que eles façam a puericultura e todo esse acompanhamento nesse momento de vida do bebê, para que haja uma qualidade nesse processo assistencial”, diz. 

Teste do pezinho
Realizado pelos municípios, o teste do pezinho permite o diagnóstico precoce de várias doenças, entre as quais fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, síndromes falciformes, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e toxoplasmose. “Se o recém-nascido sai do hospital sem fazer o teste, e a atenção primária não faz busca ativa, a mãe, muitas vezes, não volta para fazer o exame. E existe um período em que ele deve ser feito para que seja feito o diagnóstico precoce”, destaca. Nas unidades estaduais, o teste é feito assim que o bebê nasce 

Em um primeiro momento, o MS orientava a não fazer o teste nos primeiros dias de vida, mas estudos atuais já apontam que ele pode ser feito nos primeiros dias do bebê. “Então, mesmo nas maternidades de risco habitual, em que a alta do bebê é mais rápida, temos orientado para que todas as triagens neonatais, incluindo o teste do pezinho, teste de orelhinha, coraçãozinho, da linguinha, todos já devem ser feitos dentro da maternidade”, afirma Paula, acrescentando que esses exames permitem o diagnóstico precoce para tratamentos específicos.

Foto: SES-GO

Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

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