Projeto Mente Aberta preparou equipes para acolher dependentes químicos e seus familiares

O projeto Mente Aberta, do Grupo Estadual de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas (GEED), preparou equipes multiprofissionais para prestar uma assistência humanizada, no apoio e orientação aos usuários de substância psicoativa e seus familiares. O curso também preparou a própria equipe para atuação junto ao usuário e seus familiares que procuram ajuda.

Foram 28 horas de aulas distribuídas em sete encontros semanais, com início em outubro e encerramento no último dia 15 de dezembro. O curso teve como responsável técnico o psiquiatra Luiz Gonzalo Gomes Barreto e contou com a participação de médicos residentes em psiquiatria do Hospital Alberto Rassi (HGG), médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, usuários, familiares e responsáveis técnicos de comunidades terapêuticas parcerias do GEED.

O curso trabalhou o resgate do vínculo familiar, a reinserção social e a prevenção à recaídas e tratou ainda da dependência química e as alterações mentais provocadas pelo álcool, cocaína, crack, solventes em maconha; o tratamento das dependências e das síndromes de abstinência, os transtornos de humor e de ansiedade, esquizofrenia, transtornos de personalidades; tratamento ambulatorial ou por internação; grupos de autoajuda; importância da espiritualidade e da religiosidade no tratamento de dependência de substâncias psicoativas; recaídas; lapso.

Em janeiro de 2017 o curso voltará a ser oferecido, com perspectiva de ampliação do público. A diretora geral do GEED, Ivânia Fernandes, enfatizou que o projeto ”deixa um mundo melhor para aquelas pessoas e seus familiares que saem das drogas”. Ela ressaltou a grande satisfação pela confiança de todos no projeto e pediu que, tantos os ex-dependentes quanto seu familiares “criem metas, tenham foco e conquistem seus projetos”.

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