Com a mudança, a comissão passa a ter como responsabilidade não somente a prevenção de acidentes, mas também um papel estratégico no combate ao assédio sexual, moral ou qualquer outro tipo de discriminação

O Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho (HEJ), uma unidade do Governo de Goiás, realizou, entre os dias 18 e 22 de setembro, a III Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho e Assédio (Sipat+A). Durante toda a semana, os colaboradores participaram de palestras sobre assédio moral, sexual e discriminação nas organizações, prevenção de acidentes de trabalho, inclusão de pessoas com deficiência, atendimento humanizado, entre outros. A Sipat+A deste ano foi focada no tema ‘Não é legal se faz o outro se sentir mal’.

Organizado pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho e Assédio (Cipa+A) do HEJ, o objetivo do evento foi conscientizar o colaborador sobre a importância da prevenção, utilização dos equipamentos de proteção individual (EPI) e da atenção durante a realização das atividades. “A falta de atenção ainda é o principal motivo de acidentes de trabalho, é aquele colaborador que acaba burlando as rotinas e não cumprindo as normas de proteção”, explicou Kenia Gouveia, técnica de segurança do trabalho do HEJ.

De acordo com a Kenia, a programação da Sipat+A deste ano destacou temas para estimular comportamentos e atitudes corretos no local de trabalho, e para que não ocorram acidentes que poderiam ser facilmente evitados.

“Nesses encontros levamos conhecimento e reflexão, despertando o olhar crítico, do maior número de colaboradores possíveis, sobre a importância da prevenção de acidentes, combate ao adoecimento, segurança e qualidade de vida no local de trabalho e fora dele, além de conscientizar os trabalhadores quanto a prevenção e o combate sobre assédio e outras formas de violência no trabalho”, pontuou.
 
Mudanças
Este ano a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes conta com uma novidade, agora também atua no combate ao assédio. Com a mudança, a comissão passa a ter como responsabilidade não somente a prevenção de acidentes, mas também um papel estratégico no combate ao assédio sexual, moral ou qualquer outro tipo de discriminação.

O papel da Cipa+A se restringe ao acompanhamento das denúncias e à apuração dos fatos. O processo de investigação fica sob responsabilidade da área de comissões. É essencial que haja a conscientização sobre o assunto e um trabalho conjunto, com ampla divulgação dentro das instituições para mudar as atitudes e comportamentos que perpetuam o assédio de um modo geral e discriminação.

Mayara Ferreira (texto e foto)/Fundahc