Saúde promove evento para relembrar os 36 Anos do Acidente com o Césio 137

CARA promove evento para relembrar acidente radiológico, com participação de autoridades, pessoas afetadas diretamente pelo evento e profissionais que aturaram nos cuidados e assistência

Secretário Sérgio Vencio, servidores da SES, vítimas do acidente com Césio 137 e comunidade participam de evento para relembrar os 36 anos do acidente com Césio 137

O Centro Estadual de Assistência aos Radioacidentados Leide das Neves (CARA), da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) promoveu nessa sexta-feira, um evento especial para marcar os 36 anos do acidente com o Césio 137. Unindo pacientes, profissionais da saúde e membros da comunidade, o encontro relembrou o maior acidente radiológico do mundo.

“Esse é um momento muito importante para que essa memória não se perca e não se repitam os mesmos erros. Grande parte da população não vivenciou esse momento, e não sabe a tragédia que foi esse acontecimento. Por isso temos que relembrar esse episódio”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Sérgio Vencio, que compareceu ao evento e também destacou todo o trabalho desenvolvido pela SES, por meio do CARA, para prestar assistência e acompanhamento às vítimas do acidente.

Lourdes das Neves Ferreira, 71 anos, foi uma das vítimas do acidente radiológico, e mãe de Leide das Neves, a criança que faleceu aos seis anos, após contato com o Césio 137. Leide também enfatiza a necessidade de sempre contar a história para as novas gerações. “Eventos como esse são muito importantes para que esse momento que marcou tanto nossas vidas, e até o mundo, não caiam no esquecimento”, avalia.

A programação do evento incluiu uma exposição de fotografias que capturam os momentos do acidente, permitindo que os presentes tivessem uma visão clara dos eventos que ocorreram há 36 anos.

CARA
O Centro Estadual de Assistência aos Radioacidentados Leide das Neves é uma unidade multidisciplinar ambulatorial da SES. O CARA foi criado em 2011 pelas Leis nº17.257 e nº17.430, para assumir as competências da extinta SULEIDE, monitorando e atuando na promoção da saúde, prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de doenças dos radioacidentados.

A unidade gerencia, coordena e produz informações científicas, resguarda a memória histórica do acidente além de manter intercâmbio com instituições afins. É referência no monitoramento epidemiológico, informação e estudos sobre exposição à radiação ionizante.

Patrícia Almeida (texto) e Marco Monteiro (fotos)/Comunicação Setorial

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