HEJ realiza ações alusivas ao Setembro Amarelo

As ações da campanha envolveram atividades de sensibilização junto a pacientes e servidores

HEJ sensibiliza pacientes e servidores, com quadros e mensagens motivadoras em ações do Setembro Amarelo

O Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho (HEJ) promoveu, nesse mês, uma série de atividades voltadas para a campanha Setembro Amarelo, que marca o período dedicado à prevenção ao suicídio. As ações da campanha envolveram atividades de sensibilização junto a pacientes e servidores, como quadros e murais com mensagens motivadoras, dinâmica, oficinas, roda de conversa e palestras.

Diversos setores da unidade foram enfeitados com balões e laços com as cores da campanha, como maternidade e ala da saúde mental. Foram disponibilizados murais com recados positivos para os pacientes e profissionais da instituição.

“As atividades vêm com o objetivo de promover momentos terapêuticos e de estimulação do potencial criativo dos pacientes, trabalhando a importância do autocuidado, estratégia de enfrentamento aos momentos de crise, discussão sobre suicídio e fatores de risco”, disse Aline Carvalho, psicóloga do HEJ.

Para entender o problema do suicídio no país, o melhor caminho é analisar os números sobre esse tipo de morte. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em 2023, houve 16.262 registros de suicídio no Brasil no ano de 2022.
 
Foram, portanto, oito suicídios por 100 mil habitantes, uma elevação de 11,8% em relação a 2021, que registrou 7,2 homicídios por 100 mil habitantes. A grande preocupação é que os índices de suicídio seguem uma tendência de crescimento desde 2010. “É válido lembrar que devemos ter a postura empática e o cuidado ao outro em sofrimento, de setembro a setembro”, comenta Aline.
 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 90% dos casos poderiam ser evitados por meio do auxílio profissional. Por isso, é imprescindível procurar ajuda médica ao notar qualquer alteração ou sintoma.
 
“Precisamos promover uma assistência atenta às necessidades do paciente, por meio de responsabilidade compartilhada via equipe multiprofissional e gerando uma participação coletiva nos processos de produção de saúde do paciente”, finaliza a psicóloga.

Mayara Ferreira (texto e foto)/Fundahc

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