SES adere ao Projeto de Monitoramento Entomológico do ‘Aedes aegypti’
Evento do Ministério da Saúde reúne 80 participantes, incluindo técnicos de municípios, para treinamento teórico e prático de combate a doenças transmitidas por arboviroses
Com o objetivo de conter a proliferação dos vírus da dengue, chikungunya e zika, a Secretaria do Estado de Goiás (SES-GO) dá passos significativos no combate às arboviroses. Em colaboração com o Ministério da Saúde (MS), a pasta participa do Projeto de Monitoramento Entomológico do Aedes aegypti. A estratégia foca no monitoramento e controle eficaz do mosquito transmissor por meio de armadilhas de oviposição, desenvolvidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O objetivo principal dessas armadilhas é reduzir casos e óbitos causados por essas doenças. Os dispositivos simulam condições ideais para que o mosquito ponha seus ovos. Elas são formadas por um recipiente com água parada, que atrai o mosquito, e uma palheta de madeira facilita a postura dos ovos pelas fêmeas.
Inicialmente, 12 municípios goianos foram selecionados para participar desse projeto-piloto, com base em critérios rigorosos estabelecidos pelo MS, incluindo índices de infestação, número de casos de dengue notificados, disponibilidade de infraestrutura e, principalmente, o interesse das Secretarias Municipais de Saúde em implantar e executar o projeto. Os municípios participantes são Aloândia, Buriti Alegre, Caldas Novas, Campos Belos, Goiatuba, Inaciolândia, Iporá, Joviânia, Palmeiras de Goiás, Panamá, Rio Verde e Uruaçu.
A SES-GO ficará responsável por oferecer suporte laboratorial e capacitação para as equipes dos municípios escolhidos. A capacitação ocorrerá nos dias 29 e 30 de agosto, com a participação de 80 profissionais, entre técnicos, coordenadores e agentes de combate a endemias.
A expectativa é de que, a partir de 1º de setembro de 2023, os municípios estejam plenamente capacitados e equipados para implementar o Projeto de Monitoramento Entomológico do Aedes aegypti. A coordenação da equipe de monitoria está a cargo do professor José Bento Pereira Lima, com a colaboração de Diogo Bellinato, ambos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC)/Fiocruz, e Ricardo Passos, do MS.
Giovana Cecília, estagiária da PUC-GO/Comunicação Setorial
Foto: arquivo Suvisa