Hospital Estadual de Trindade realiza palestra sobre comunicação não violenta

Líderes do Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos participam da palestra para aprimorar a comunicação entre equipes

Profissionais do Hospital Estadual de Trindade durante palestra sobre comunicação não violenta 

O Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos realizou, recentemente, uma palestra sobre Comunicação Não Violenta (CNV). Essa foi a abertura do Módulo 2, que faz parte do Programa de Desenvolvimento de Líderes, por meio da equipe de Educação Corporativa do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed), organização social que gere a unidade do Governo de Goiás.

A palestra foi conduzida por Lucília Lima, que é psicóloga, instrutora, mediadora judicial e idealizadora da Comunidade CNV em Círculos. Ela abordou o tema na teoria e com atividades práticas. O objetivo foi desenvolver conexão e clareza quanto aos sentimentos e necessidades, além de praticar ações que resultem em empatia, conexão e respeito nas relações cotidianas por meio da CNV.

Durante o encontro, ela apontou sobre como aplicar a CNV ao dar ou receber feedback e em como identificar e vivenciar seus componentes de forma correta. Aos líderes, também foi falado sobre autoconhecimento para saber se expressar e pensar na necessidade do próximo, propondo um momento para a troca de experiências sobre situações que a CNV poderia ajudar. 

De acordo com a psicóloga do Hetrin, Polliana Alves, a palestra colabora para você se conectar em primeiro lugar, e trabalhar para desenvolver uma comunicação eficaz e com empatia. “Isso traz, cada vez mais, uma forma melhor de saber trabalhar em equipe, procurando sempre desenvolver o respeito e o desenvolvimento humano. Aprender a trabalhar a comunicação não violenta traz uma melhor habilidade de como conduzir ferramentas e de como estabelecer relações de parceria e cooperação”.

Compreensão e colaboração
A CNV é uma prática que tem como objetivo uma nova forma de se relacionar gerando mais compreensão e colaboração nas relações ou até mesmo naquilo que não é falado por medo do conflito. Ela tem quatro componentes ou etapas, iniciando com a observação, necessidade, sentimentos e terminando com o pedido, que resulta em uma análise da situação buscando atender as necessidades.

Para a instrutora do curso, o treinamento é uma oportunidade para desenvolver habilidades de comunicação empática, além de aprender a identificar e expressar seus sentimentos e necessidades "de forma clara e honesta". O curso abordou ainda a capacidade de ouvir ativamente, lidar com conflitos de maneira construtiva e estabelecer relações harmoniosas com as pessoas ao seu redor.

Débora Alves (texto e foto)/Imed

 

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