Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase é comemorado neste domingo, dia 29

O Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase acontece sempre no último domingo de janeiro de cada ano e foi pensado para chamar atenção do mundo para a doença, alertando sobre os sinais e sintomas, além de incentivar a procura pelos serviços de saúde, mobilizando os profissionais de saúde quanto à busca ativa de casos novos. Estão ainda entre os objetivos da data: divulgação da oferta de tratamento completo no SUS e a promoção de atividades de educação em saúde que favoreçam a redução do estigma e do preconceito que permeiam a doença.

A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, de evolução lenta, manifestada por manchas na pele e dor nos nervos dos braços, mãos e pernas, com potencial incapacitante. O potencial incapacitante está relacionado às deformidades físicas, sendo este um dos fatores que contribui para a manutenção do preconceito a portadores dessa enfermidade. É transmitida pelas vias aéreas superiores, por meio de contato direto e prolongado com o doente sem tratamento. Entre os principais sintomas estão: manchas na pele com alterações de cor e de sensibilidade (a pessoa pode se queimar ou cortar sem sentir dor), dormência, queda de pelos e o comprometimento de nervos periféricos, levando à perda da força dos músculos. É fundamental que a doença seja diagnosticada precocemente e que se institua o tratamento adequado com a poliquimioterapia (PQT), que leva à cura da doença. Os medicamentos e a assistência médica são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.

A doença constitui ainda problema de saúde pública na maioria dos estados brasileiros, pois o número de casos novos e os coeficientes de detecção, que indicam sua transmissibilidade e endemicidade, continuam elevados em virtude da continuidade na transmissão da doença entre as populações ou ainda pela detecção tardia de casos.

Atualmente o Brasil apresenta decréscimos nos coeficientes de detecção de casos novos de hanseníase, porém ainda em patamares elevados. Em 2015 foram registrados 28.761 casos novos, sendo as regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste as mais endêmicas. Goiás também registrou redução no registro de novos casos de hanseníase nos últimos anos. Em 2016 foram detectados 1.320 casos novos.

 

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