Texto assinado por Amélia Cristina, da Superintendência da Escola de Saúde de Goiás, orientada pela Drª Maria Aderuza Horst, da UFG, em parceria com a UNB aborda estudo que faz parte do projeto da pesquisadora desenvolvido no Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG)

A coordenadora de Pesquisa em Saúde da Superintendência da Escola de Saúde de Goiás (Sesg) e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Goiás (SES-GO), Amélia Cristina Stival Duarte, publicou um artigo de revisão sistemática na revista científica Current Obesity Reports (Qualis Capes – A1 e Fator de Impacto 8.2). O texto tem coautoria das professoras Maria Aderuza Horst (UFG), Flávia Campos Corgosinho (UFG), Kênia Mara Baiocchi de Carvalho (UNB), Vivian Siqueira Campos Gonçalves (UNB) e da aluna, Nara Rúbia.

O artigo intitulado The Influence of Single Nucleotide Polymorphisms On Body Weight Trajectory After Bariatric Surgery: a Systematic Review (A Influência de Polimorfismos de Nucleotídeo Único na Trajetória do Peso Corporal após a Cirurgia Bariátrica: uma Revisão Sistemática, na tradução em português) elaborou uma revisão aprofundada da literatura com estudos investigativos da influência das variantes genéticas relacionadas com o peso corporal após a cirurgia bariátrica. 

Esse estudo faz parte do projeto de doutorado da pesquisadora, desenvolvido atualmente no Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG). As autoras concluíram que fatores genéticos podem exercer influência positiva ou negativa, a depender do tipo de variante e da região do gene em que ele está localizado. O trabalho destaca, ainda, a necessidade de compreender a pessoa com obesidade na sua totalidade, considerando os contextos genéticos, alimentares, comportamentais, metabólicos e sociais. 

A obesidade e a resposta a seu tratamento têm causas variadas, que podem interagir entre si, contribuindo para desfechos bons ou ruins. Isso ficou confirmado no trabalho investigativo que as autoras desenvolveram. Os genes identificados no estudo participam de vias metabólicas ligadas à ingestão alimentar, metabolismo de gorduras, gasto de energia, processos inflamatórios, metabolismo hormonal, metabolismo e desenvolvimento neural. 

“Trata-se de avanço na abordagem terapêutica, uma vez que amplia o campo de pesquisa nesta área, que busca promover uma visão global do ser humano, evidenciando a sua complexidade e, por isso, a necessidade de um tratamento personalizado com maiores possibilidades de êxito e melhor qualidade de vida com perda de peso efetiva e sustentada”, explica Amélia, otimista sobre possibilidade de a pesquisa abrir campo para a qualidade de vida da pessoa com obesidade,

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Ernesto M. Fleuri (texto e foto)/Sesg/SES-GO