Unidade de saúde do Governo de Goiás é referência no Estado, com 92% das cirurgias renais realizadas – 104 desses 113 procedimentos no ano passado

O Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) renovou, no Ministério da Saúde, sua autorização para a realização de transplantes de rins. A qualificação da unidade do Governo de Goiás para esse tipo de procedimento cirúrgico foi garantida pela Portaria 508 do MS, de junho de 2023. Trata-se do reconhecimento dos investimentos em recursos avançados e infraestrutura moderna, incluindo nova ala de transplantes e uma equipe altamente qualificada, que mantêm o HDT como referência e pioneirismo nesse tipo de transplantes.

Desde o início do serviço, em 2017, até junho deste ano, foram realizados 793 transplantes renais na unidade – 104 deles apenas em 2022, o que representa 92% dos 113 procedimentos registrados no Estado. Esses números colocam o HDT entre os dez maiores centros transplantadores de rins no Brasil, segundo dados do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). 

Esse reconhecimento, pelo MS, é reflexo do trabalho compartilhado entre o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), o Instituto de Desenvolvimento Humano e Tecnológico (Idtech), organização social responsável pela gestão administrativa do HGG, e as equipes do serviço transplante renal que atuam na unidade hospitalar.

A meta para um futuro próximo é ambiciosa. “Almejamos ser um dos cinco maiores centros transplantadores do País, colocando o HGG em uma relevante posição de destaque nacional como grande e importante instituição de saúde que é, e a cada dia se firma mais como referência nacional em transplante renal”, prevê a chefe de equipe de transplante renal da unidade, médica Silvia Marçal. 

Ela pontuou ainda que há um trabalho intenso a ser realizado para alavancar ainda mais as doações de órgãos, ampliar e melhorar sempre todas as etapas do transplante renal no HGG, fornecendo procedimentos com ainda mais segurança, qualidade, implementação tecnológica, suporte em medicamentos e atendimento humanizado. 

Thais Beki (texto) e Felipe Fulquim/Idtech