Heapa promove Cine Pipoca para alertar sobre proteção de dados

Destinado aos colaboradores da unidade do Governo de Goiás em Aparecida de Goiânia, filme escolhido aborda questão de informações compartilhadas diariamente

Enfermeira Evellin Rodrigues com suco e pipoca para assistir a Privacidade Hackeada, no Heapa

O Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa), por meio do Comitê de Privacidade, promoveu o Cine Pipoca, nos dias 18 e 19 de maio. Durante dois dias, os colaboradores tiveram a oportunidade de assistir ao filme Privacidade Hackeada, documentário de 2019 que mostra o escândalo das empresas de consultoria Cambridge Analytica e Facebook, acusadas de hackearem informações pessoais de 240 milhões de pessoas para criar perfis políticos e influenciar as eleições americanas de 2016.

O escândalo levantou a discussão mundial em torno da ação de grandes empresas como Google, Facebook, Instagram etc, gigantes das redes sociais que coletam e vendem, sem autorização, as informações digitais das pessoas.

Segundo o presidente do Comitê de Privacidade do Heapa e coordenador da Tecnologia da Informação (TI) da unidade, Marcos Wesley, a escolha do filme se deve ao fato de o hospital estar trabalhando a cultura de proteção de dados, visando à confidencialidade de informações dos colaboradores e pacientes.

“Estamos trabalhando sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), e o documentário tem tudo a ver, pois envolve proteção de dados e a questão da privacidade. Importante lembrar do compromisso de todos nós com a LGPD. No caso do hospital, temos que zelar e proteger os dados dos pacientes”,  destacou Marcos.

O Comitê de Privacidade do Heapa é formado por oito membros de diferentes áreas do hospital e tem como desafio buscar e elaborar estratégias para garantir a adequação da instituição à LGDP.

Os colaboradores entenderam o recado e gostaram da iniciativa. “O filme nos faz refletir sobre a comercialização dos nossos dados, o cuidado que devemos ter em relação a nossa privacidade e também dos nossos pacientes”, ponderou a técnica de enfermagem Valdene Martins.

“Foi interessante vermos como nossos dados são comercializados e usados para manipular outras pessoas. Serviu de alerta para observarmos para quem compartilhamos nossos dados e das pessoas com quem trabalhamos”, afirmou o assessor de diretoria Daniel Mercadante.

“Muito impactante. Trouxe a importância de verificarmos onde estamos colocando nossos dados e o quão valiosos eles são”, pontuou a auxiliar administrativa, Estefany do Nascimento.

“Nos mostrou que  é preciso ter segurança e responsabilidade. A comercialização de dados é  muito séria. Temos que ter cautela em compartilhar dados sigilosos nossos e de outras pessoas. Aqui na unidade temos que resguardar os dados do paciente”, disse a técnica de enfermagem, Glaucia Ramos.

Marilane Correntino (texto e foto)/IGH

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