Profissionais do HGG capacitados no uso de esfíncter artificial

Capacitação sobre técnica que representa alternativa mais eficiente para tratamento da incontinência urinária masculina terá participação de professor da Universidade de Michigan

No mês em que é celebrado o Dia Internacional do Homem, o Serviço de Urologia do Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) realiza um treinamento para os médicos da unidade sobre o uso do esfíncter artificial. Trata-se de uma prótese que substitui o mecanismo natural de continência e é considerada padrão ouro para o tratamento da incontinência urinária masculina. O treinamento será realizado nesta quarta-feira, 24, e será dividido em duas partes: teórica e prática.

A capacitação contará ainda com a participação do médico urologista, professor da Universidade de Michigan e membro da American Urological Association, Bahaa S. Malaeb. Três pacientes serão operados no centro cirúrgico, com transmissão para o Auditório dr. Luiz Rassi. De acordo com o chefe do Serviço de Urologia do HGG, Théo Costa, o objetivo é capacitar os profissionais da unidade, que integra a rede da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).

“O HGG já realiza esse tipo de procedimento e, como é um hospital escola, precisa atualizar os profissionais que aqui trabalham. O esfíncter artificial é um procedimento caro e é oferecido pelo SUS. Ele representa a alternativa mais eficiente e satisfatória para tratamento de continência urinária masculina. O módulo prático será realizado no centro cirúrgico. Serão realizados três procedimentos endoscópicos, com o apoio da equipe de urologia do HGG. Importante destacar que os procedimentos não são experimentais e consistem na demonstração de inovações para o manejo minimamente invasivo de incontinência urinária”, explicou o médico.

Esfíncter artificial

A perda involuntária de urina se deve ao mau funcionamento do esfíncter, músculo em formato de anel que controla o ato de urinar e, por ser muito próximo da próstata, pode ser prejudicado com a cirurgia da glândula. Em casos leves e moderados, o tratamento é feito com slings – malhas cirúrgicas que funcionam como um suporte reforçando a sustentação da uretra — e injeções endoscópicas.

Para os casos mais graves, o tratamento recomendado é colocar uma prótese, chamada de esfíncter urinário artificial, que substitui o mecanismo natural de continência e é considerada padrão ouro para o tratamento da incontinência urinária masculina.

 

Pamella Cardoso, do Idtech

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