A Tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria chamada “Bacilo de Koch”. Considerada uma das enfermidades mais antigas do mundo, ela ainda é um problema de saúde pública em todo País, sendo uma prioridade entre as políticas governamentais de saúde.

Em contrapartida, existem ações feitas para que estes números estejam sempre em decréscimo, como: busca ativa de indivíduos com tosse há três semanas ou mais (sintomáticos respiratórios), articulação com outras secretarias e mobilização social principalmente para grupos sociais mais vulneráveis (população privada de liberdade, população em situação de rua, povos indígenas e pessoas que vivem com HIV/AIDS).

A melhor forma de prevenir a transmissão da doença é fazer o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível. Deve ser feito por um período mínimo de 6 meses, diariamente, e sem nenhuma interrupção. Com 15 dias, a pessoa já não transmite mais a doença. O tratamento só termina quando o médico confirma a cura total do paciente. Durante o processo, a pessoa pode trabalhar e levar uma vida normal devido à eficácia da quimioterapia. Somente em casos graves o paciente necessita de internação.

A prevenção começa quando se é recém-nascido, por meio da vacina BCG, que protege as crianças contra as formas mais graves da doença. É importante também que todas as pessoas que tiverem contato com pacientes portadores de tuberculose procurem um serviço de saúde mais próximo para serem avaliadas. “O diagnóstico da doença é ambulatorial, por meio da solicitação da baciloscopia de escarro com resultado em 24 horas e através do Teste Rápido Molecular para Tuberculose, em duas horas”, explica o chefe da coordenação de doenças negligenciadas, Emílio Alves.