Dagoberto Miranda, gerente multiprofissional do Hugol, explica que “foram estruturados protocolos de intervenção e instrumentos de avaliação baseados na CIF capazes de gerar indicadores de eficiência e efetividade da assistência multiprofissional ofertada aos pacientes da unidade. Na oportunidade também discutiu-se estratégias para a entrada, o armazenamento e a recuperação das informações levantadas, utilizando ferramentas de tecnologia da informação”.

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De acordo com a superintendente multiprofissional de reabilitação da Agir, Divaina Alves Batista, “a CIF é uma classificação usada internacionalmente para mensurar a funcionalidade e incapacidades do ser humano, e também para aferir a efetividade dos serviços prestados, uma importante ferramenta para a tomada de decisão na mensuração das metas de tratamento e reabilitação do paciente”.

A instrutora do primeiro módulo do curso, professora e doutora em Saúde Coletiva, Fernanda Guimarães de Andrade, complementa que “a classificação não é só para o setor da saúde, mas serve também para outras áreas. Surgiu em 2001 na Assembleia Geral da Organização Mundial da Saúde – OMS e foi traduzida para o português em 2003”.

A fisioterapeuta Fernanda destaca que “a CIF vem complementar a classificação da CID – Classificação Internacional de Doenças. Com ela temos uma imagem mais ampla do indivíduo, servindo para qualquer pessoa, independentemente de doença. A CIF tem importância econômica e social, incorporando uma visão biopsicossocial dos indivíduos”.

Do dia 27 ao dia 30 de abril, o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira – Hugol sediou o segundo módulo do 4º e 5º curso de Classificação Internacional de Funcionalidade – CIF, capacitação promovida com recursos do Ministério da Saúde, em convênio do programa PRONAS/PcD celebrado pela Associação Goiana de Integralização e Reabilitação – Agir. Participaram 50 profissionais em cada turma, dentre colaboradores das unidades Crer, HDS e Hugol e de outras instituições de saúde de Goiânia.