Hospital Estadual da Mulher é selecionado para participar de projeto do MS

Hemu é a única unidade do Governo de Goiás a integrar piloto de preenchimento da nova versão da Declaração de Nascido Vivo, do Ministério da Saúde 

Hemu foi escolhido para participar do projeto devido ao bom atendimento à gestante e ao bebê

O Hospital Estadual da Mulher (Hemu) foi o único hospital público estadual goiano selecionado pelo Ministério da Saúde (MS) para participar do projeto-piloto de preenchimento da nova versão da Declaração de Nascido Vivo (DNV). A ideia não é nova, mas está sendo atualizada para garantir mais segurança e agilidade na hora de preencher a ficha de notificação de nascimento do recém-nascido.

Os reflexos serão sentidos também em maior segurança para a unidade hospitalar, para os pais e, principalmente, para na melhoria do controle dos nascidos vivos no Brasil pelo Ministério da Saúde,  contribuindo para políticas públicas mais assertivas e humanizada para esse público.

O Ministério da Saúde utiliza a Declaração de Nascido Vivo como modelo-padrão para aprimorar as estatísticas vitais e epidemiológicas no Brasil desde 1990, viabilizando o monitoramento dos nascidos vivos e as características do pré-natal, da gestação e do parto.

A DNV é utilizada em todo o território nacional como documento-base para o registro de dados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). E possui possui caráter jurídico, por se tratar do documento legal para obter a Certidão de Nascimento, conforme a Lei de número 6.015, de 31 de dezembro de 1973.

Para a coordenadora do Núcleo Hospitalar Epidemiológico (NHE), Wanda Lopes, o Hemu foi escolhido por ser referência no atendimento a gestante e ao bebê. “Nós somos referência no atendimento à gestante e ao bebê. A nossa maior preocupação é preencher de forma correta e segura os dados do recém-nascido na DNV para garantir total segurança aos pais", explica.

"Conferimos várias vezes o documento, antes do despacho final para os órgãos competentes. A DNV é emitida em três vias: uma fica no prontuário do paciente, dentro do hospital; a outra vai para o NHE e posteriormente para o setor de registros da prefeitura de Goiânia; e outra entregamos para os pais do bebê”, afirma Wanda Lopes.

Além do Núcleo de Vigilância Epidemiológico do Hemu, representado pela coordenadora, Wanda Lopes, ainda participaram das reuniões do Ministério da Saúde, para tratar do projeto-piloto de preenchimento da nova versão da DNV, o coordenador do centro cirúrgico, Ricardo Camargo Silveira; e a coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente, Lilian Fernandes.  

Média e alta complexidade
O Hospital Estadual da Mulher (Hemu) é referência estadual em atendimentos de casos de média e alta complexidade nas áreas da saúde da mulher e do recém-nascido. Com 143 leitos, o hospital conta com as especialidades médicas em obstetrícia, ginecologia e neonatologia. As mulheres com gestação de alto risco são acompanhadas por médicos especialistas, agendadas pelo Núcleo Interno de Regulação (Nir).

Em um prédio anexo ao Hemu, funciona o Banco de Leite Humano (BLH), que dispõe de leite humano para recém-nascidos prematuros e de baixo peso, estimulando o aleitamento materno. O banco é abastecido com leite doado pelas mães com excedente. Elas podem realizar a doação tanto no BLH ou em recipiente entregue no local.

O BLH ainda conta com a parceria do Corpo de Bombeiros, que disponibiliza duas bombeiras e uma viatura para buscar no domicílio o leite materno. Pela iniciativa, o Hemu tem a certificação Hospital Amigo da Criança, da Organização Mundial da Saúde e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Ana Cléia Souza (texto e foto)/IGH

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