Turma de 2023, formada por alunos da UnivEvangélica, UFG e UniRV, passaram 30 dias vivenciando as rotinas hospitalares em diversas especialidades da unidade do Governo de Goiás

O Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) realizou na manhã de segunda-feira (2/1), o acolhimento aos novos internos. Essa é a primeira turma de estudantes de medicina de 2023, formado por alunos da Faculdade Evangélica de Goiás (UniEvangélica), Universidades Federal de Goiás (UFG) e de Rio Verde (UniRV). O encontro é promovido pela equipe multidisciplinar do hospital e tem como objetivo apresentar os protocolos e regimentos da unidade do Governo de Goiás. 

Certificado pelo Ministério da Educação (MEC) desde 2014 e regulado pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), o programa de internato do HGG é realizado, anualmente, com turmas mensais.  Segundo a gerente de Educação Continuada do HGG, Wagna Teixeira, a importância do acolhimento é apresentar os principais fluxos, que são diferenciados e fazem o HGG ser uma unidade acreditada pela ONA.

“Hoje estamos recebendo 50 alunos, que vão passar 30 dias vivenciando as rotinas hospitalares em diversas especialidades no hospital. E a fim de manter a nossa qualidade e a segurança do paciente na assistência, essas informações são trazidas para os internos também para evitar transtornos na nossa rotina. São coisas que parecem simples, mas que no dia a dia fazem toda diferença”, contou. 

Esclarecedor
A estudante Lygia Gomes Fleury, da UniEvangélica, comentou que esse momento foi muito esclarecedor. “É muito bom ter esse acolhimento, pois é um momento que a gente pode tirar dúvidas e também ter uma noção de como funciona o hospital", avaliou.

"Essa é a minha primeira vez aqui, e achei muito diferente de outras unidades que eu conheço. A área cirúrgica é o que eu quero pra vida, então, estou com muita expectativa que essa experiência possa me abrir portas, pois sempre quis fazer residência aqui, então quero vivenciar esse um mês”, acrescentou.

João Guilherme é aluno da UniRV e explicou que, mesmo tendo contato com outros acolhimentos, (esse também) é importante, pois cada instituição tem a sua forma de conduzir, tanto com o paciente quanto com os colaboradores. “O acolhimento nos dá mais experiência sobre como devemos prosseguir no hospital, essa é a primeira vez que vou rodar aqui", contou.

"Eu pretendo fazer cirurgia e aparelho digestivo, mas aqui eu vou trabalhar em coloproctologia, que também é uma especialidade de cirurgia que vai me permitir viver um pouco essa rotina. Aqui, por ser um hospital acreditado, é uma grande oportunidade de aprendizado”, previu. 

Nayane Gama do Nascimento (texto e foto)/Idtech