Pacientes do HGG assistem palestra sobre violência contra a mulher

Participaram do momento aproximadamente 90 pessoas

 

 

Nesta sexta-feira, 16 de dezembro, os pacientes do Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG, unidade do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), que aguardavam por atendimento no Ambulatório de Medicina Avançado (AMA) da unidade, assistiram uma palestra com o tema “Violência contra a mulher: o que é, e o que fazer”, com objetivo de chamar a atenção da sociedade para os altos indicies de feminicídio. Participaram do momento aproximadamente 90 pessoas.

Além de explicar os tipos de violência contra a mulher que são: violência física, verbal, moral, sexual, patrimonial e psicológica, a psicóloga do HGG, Mariana Leles, que ministrou a palestra, destacou que a unidade de saúde tem abordado o tema com frequência. “A ideia foi promover um momento de interação simples, para que eles consigam identificar possíveis vítimas. A população é muito focada na violência física. Algumas pessoas, apesar de identificarem, não sabem como ajudar, possuem receio de serem perseguidos pelos agressores. O interessante, é que as pessoas estão evoluindo bastante. Além disso, quando elas conseguem identificar uma rede de apoio, o poder das redes sociais, são impulsionadas a buscar por ajuda judicial e por proteção especializada. É um tema que precisa ser falado continuamente”, pontuou.

A aposentada Ana Maria Gomes Silva, 60 anos, disse que o tema da palestra foi muito esclarecedor e precisa mesmo ser divulgado. “É um tema que precisa ser discutido. Acho também que a demora nos atendimentos a essas vítimas também deixa a desejar. O importante é que cada um faça sua parte e ajude quem precisa. Muitas mulheres dependem financeiramente dos parceiros agressores, muitas têm filhos, então, acabam vivenciando essa situação por não encontrarem outras saídas.”

A paciente do HGG, Débora de Menezes Nonato, 48 anos, acompanhou com atenção todas as informações compartilhadas pela psicóloga. Além disso, deixou um relato emocionada. “É um tema que mexe com a gente, precisamos sim desse tipo de orientação, para sabermos como lidar, como procurar ajuda. É bem plausível vocês compartilharem essas informações. Hoje, com a facilidade das redes sociais, internet e televisão, é mais fácil denunciar. O ruim, é que ainda assim tem muitas pessoas que não tem coragem de pedir ajuda”, lamentou.

Texto e Fotos: Suzana Meira

Governo na palma da mão

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