Projeto Arte no HGG apresenta a mostra Natureza e Paisagens Urbanas

Fernando Simon, Milena Ribeiro e Vinícius Yano se unem na exposição com aquarela. Hospital também exibirá paralelamente a exposição individual de ilustrações “Emília e a Imaginação”. Vernissage acontece na terça-feira, dia 23 de maio Uma das técnicas mais antigas e populares do mundo, a aquarela é tema da próxima exposição do Hospital Alberto Rassi – HGG, chamada de “Natureza e Paisagens Urbanas”. Os artistas Fernando Simon, Milena Ribeiro e Vinícius Yano serão os responsáveis por traduzir toda sensibilidade desta arte milenar. Paralelamente, ocorre a exibição da mostra “Emília e a Imaginação”, com ilustrações de Emília Simon, que devem alegrar os pacientes e colaboradores da unidade com suas cores vivas. O vernissage será realizado na terça-feira, 23 de maio, no Ambulatório de Medicina Avançada (AMA) da unidade de saúde. Esta é a 13ª edição do projeto Arte no HGG, iniciativa de humanização hospitalar. As obras refletem de forma delicada elementos da fauna e a flora do Cerrado, além de registrar as paisagens urbanas, que apesar de mais duras, se tornam poéticas após a atuação dos pinceis dos aquarelistas, que se dispuseram a participar voluntariamente. Já a mostra com Emília Simon transmite de forma bem humorada personagens lúdicos e cheios de expressão.

Pela primeira vez, Milena Ribeiro colocará suas obras em exposição em um hospital. Para a artista, será uma oportunidade de levar um pouco de alento aos pacientes, por meio da arte. “A iniciativa de levar arte para um local de recuperação das pessoas é bastante interessante, pois alegra o ambiente, ajuda na recuperação, anima as pessoas. Acredito que a arte contribui significativamente para a cura”, destaca. Fernando Simon é um veterano de exposições em unidades de saúde, mas pela primeira vez participa do projeto Arte no HGG. “Acho esse projeto ótimo, porque a arte tem o papel de transformar a vida das pessoas, dar um pouco de alegria, de alento, ainda mais um lugar como o hospital, onde os pacientes estão mais fragilizados”, comenta. O artista levará obras que retratam cenas do cotidiano das cidades e da natureza. “Espero que as pessoas gostem, já que vou mostrar um pouco mais do meu lado artístico. Com o incentivo de pessoas da área, estou deixando a arquitetura para me dedicar à arte.” Sobre os artistas Fernando Simon: um dos principais nomes da arquitetura em Goiás e um dos articuladores do movimento Urban Sketchers (desenhistas da cidade), o artista apresenta trabalhos inéditos, com paisagens urbanas e naturais. Tem como influência o pintor internacional Tim Vilmot e o artista Amaury Menezes, referência na técnica de aquarela em Goiás. Milena Ribeiro: exímia em desenho e aquarela, o lado sensível e humano da artista goianiense se revela de modo natural em seus trabalhos, nos quais há espaços para sutileza, energia, movimentos, sentimentos e demais coisas e figuras do nosso mundo material e espiritual, e também do mundo imaginário e da fantasia.

Tem como mestre e referência o artista plástico Tai Hsuan-An. É membro do grupo de ilustradores Natureza Viva (Ilustração zoo-botânica). Vinícius Yano: passou a infância rodeado por lápis de cores e a adolescência, tipicamente mais ousada, pelos sprays e grafites. Formado em Design Gráfico, encantou-se com a aquarela, mas também se dedica ao universo impresso das gravuras e xilogravuras. É professor de desenho na PUC Goiás, participa do ateliê livre de gravura da Faculdade de Artes Visuais (FAV), frequenta o grupo dos Urban Sketchers Goiânia e participou do coletivo de ilustração científica Natureza Viva. Emília Simon: filha de arquitetos e formada em Design de Moda, trabalha com o tema “natureza inventada”, com criaturas e plantas que só existem no imaginário. Seu estilo é menos realista e mais próximo da pintura Naif, das patachitras indianas, com cores chapadas e um ar lúdico e divertido. Inspirada por Fé Córdula, e Ana Maria Pacheco, já participou de uma coletiva de pinturas zoobotânicas. Arte no HGG O projeto inovador Arte no HGG nasceu da ideia de promover a inclusão cultural de pacientes, acompanhantes e colaboradores, e também de usar a arte como terapia alternativa para usuários do SUS que fazem tratamento no hospital, contemplando a política de Humanização da unidade. De forma voluntária, artistas expõem seus acervos nos corredores que deixam o hospital mais alegre e interessante. Esta é a 13ª exposição recebida na primeira unidade pública do Centro-Oeste a ser acreditada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).

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