Os voluntários foram homenageados, na última sexta-feira (25/11), durante ações em todas as unidades da Rede Hemo

A Rede Estadual de Hemocentros – Rede Hemo da Secretaria de Estado da  Saúde de Goiás (SES-GO) homenageou os doadores de sangue e plaquetas, na última sexta-feira (25/11), data em que foi comemorado o Dia Nacional do Doador de Sangue. Os voluntários que compareceram no Hemocentro Coordenador, em Goiânia, e nas unidades instaladas nos municípios de Rio Verde, Jataí, Ceres, Formosa, Iporá, Porangatu e Quirinópolis receberam uma lembrança especial em alusão à data e agradecimento pelo gesto solidário de salvar vidas. Segundo a diretora-geral da Rede Hemo, Denyse Goulart, a singela homenagem foi uma forma de reconhecer a boa ação dos doadores. “Os nossos voluntários são fundamentais para nos ajudar nessa missão de salvar vidas. Essa singela lembrança foi uma forma de agradecer a todos por esse gesto solidário que faz muita diferença na vida daqueles que precisam da doação", destacou.
 
A data foi ainda mais especial para Ricardo Luiz Venturelli, 68 anos. Muito emocionado, Luiz contou que, em razão da idade, essa seria a sua última doação. “Eu comecei a doar, por livre espontânea vontade, aos meus 30 anos, no dia do meu aniversário. Desde então eu nunca mais parei e doei regularmente. Hoje eu estou muito emocionado pois é a minha última doação”, salientou. Luiz aproveitou a oportunidade para deixar um convite para todas as pessoas que ainda não são doadoras. “Eu peço aos jovens e todas as pessoas saudáveis, que doem sangue, que ajudem a salvar vidas. É muito triste a gente ver a falta de estoque de bolsas de sangue com tantas pessoas saudáveis que poderiam ajudar com a doação. Então esse é o meu pedido. Não tenham medo! Tenham consciência da importância de ajudar o outro.”
 
Thatiele Morgana Ferreira, 26 anos, aproveitou a data e enfrentou os seus medos para realizar a sua primeira doação. Ela contou que sempre teve vontade de doar, mas que tinha medo, principalmente, em razão dos tabus sobre a doação. “Eu sempre quis doar, porém tinha muito medo. Mas neste ano eu resolvi fazer a minha parte. Como decidi fazer as minhas primeiras tatuagens agora, eu pensei, depois que tatuar vou precisar esperar por mais um ano pra poder vir doar. Por isso eu vim logo, não quero esperar. E a doação foi super rápida, eu não senti nada de dor. Daqui um ano eu estarei aqui novamente, cumprindo o meu papel. Eu sei que muitas pessoas precisam", contou.
 
Para Luan Rafael Alves Ferreira, 28 anos, que é doador desde os 18 anos, o sentimento de poder ajudar o próximo é de muita gratidão. “Eu fico muito feliz em poder contribuir. Se Deus nos dá saúde, é muito importante retribuir e fazer o bem ao próximo. Eu convido todos aqueles que ainda não são doadores para vir doar, pois, é muito gratificante.”
 
Ana Luíza Carvalho (texto e foto) /Idtech