Evento da unidade do Governo de Goiás no Entorno do DF reforça importância da assistência voltada à qualidade de vida de pacientes que necessitam de cuidados prolongados

O Hospital Estadual de Luziânia (HEL) promoveu sobre cuidados paliativos para a equipe assistencial da unidade. A atividade, que foi conduzida pelo médico Marcelo Barbosa César Filho, membro da Comissão de Cuidados Paliativos, reforçou a importância da assistência voltada à qualidade de vida de pacientes que necessitam de cuidados prolongados.

Para chamar a atenção dos participantes, o tema escolhido foi Cine HEL. Com decoração temática, pipoca e guaraná, a ação reforçou que cuidados paliativos é uma abordagem para melhoria da qualidade de vida de pacientes e familiares que enfrentam doenças que ameaçam a vida.“E um plano que integra intervenções físicas, sociais, emocionais e espirituais para que o paciente viva da melhor forma possível, com o alívio da dor e atendimento de desejos”, explicou Marcelo.

O médico ressalta que esse cuidado não se restringe a assistência de fim de vida e limitações de suporte, mas sim, a uma abordagem mais ampla de controle de sintomas, apoio familiar e ao paciente, definindo um plano terapêutico individualizado com o objetivo de oferecer a melhor atenção, independentemente do estágio da doença em que se encontra.

Para a psicóloga Laricy de Lima Souza, o evento tem o intuito de conscientizar a equipe sobre cuidados paliativos e capacitá-la para a identificação de pacientes com critérios de inclusão, proporcionando um atendimento adequado, desde o diagnóstico para tomada de decisões, baseado nos princípios éticos.

“Durante nossa formação somos preparados para salvar vidas e muitas vezes não estamos preparados para perdê-las. Em cuidados paliativos, lutamos para que o paciente viva com dignidade, qualidade e sem sofrimento até o dia da sua morte. Consideramos a autonomia do paciente e a vontade da família”, afirmou.

A Comissão de Cuidados Paliativos do HEL é formada por médico, psicóloga, nutricionista, fisioterapeuta, fonoaudióloga, enfermagem e serviço social e visa não somente as necessidades físicas, mas entende o como um ser biopsicossocial.

Julianna Adornelas (texto e foto)/Instituto Patris