SES reforça importância da participação da sociedade em pesquisa sobre saúde bucal

Em sua terceira edição, SB Brasil, do Ministério da Saúde, busca informações e pessoas a partir de 5 anos que necessitam de atendimento dentário

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), por meio da Gerência de Atenção Primária, é parceira no treinamento de profissionais que atuam na atenção primária em saúde dos municípios e estão em campo para levantamento de dados sobre a saúde bucal dos goianos. Tais informações farão parte da pesquisa do Ministério da Saúde (MS), prevista para ser concluída no final de novembro.

O SB Brasil é o maior estudo sobre as condições de saúde bucal da população brasileira. Em sua terceira edição, o estudo será realizado com mais de 50 mil pessoas. Numa primeira etapa, os profissionais da atenção primária passam de porta em porta convidando a população para a pesquisa. Depois, coletam os dados socioeconômicos, por meio de questionário e, por fim, realizam o exame bucal.

Até o fim deste mês, a pesquisa vai coletar dados da população em 395 municípios do interior, 26 capitais e o Distrito Federal, totalizando 422 unidades federativas.

Além de identificar as condições de saúde bucal da população e subsidiar a elaboração de políticas públicas na área, será verificada a necessidade de tratamento dentário, atendimento de urgência e de próteses dentárias. 

Fazem parte da pesquisa pessoas de cinco grupos, com idades de 5 anos, 12 anos, 15 a 19 anos, 35 a 44 anos e 65 a 74 anos. Em Goiânia, devem ser realizadas 1,4 mil avaliações nas faixas etárias citadas.  No interior de Goiás, mais 500 avaliações devem ser concluídas em 15 municípios.

Interferências
Mas o trabalho de campo sofre interferências que tem prejudicado o andamento da pesquisa. “Muitos moradores de bairros sorteados para a pesquisa desconhecem a importância da coleta de informações", lamenta a coordenadora estadual do SB Brasil, Héllen Jhuly. 

"Existe também o medo da pandemia pelo coronavírus e, mesmo com o profissional identificado e paramentado, seguindo os protocolos de controle de infecção, tem pessoas que não permitem a execução do levantamento, o que atrasa e prejudica o andamento da pesquisa”, acrescenta Héllen Jhuly.

O SB Brasil 2020, para o período de 2021 e 2022, dá continuidade às pesquisas realizadas em 2003 e 2010. Por meio desse trabalho, é possível identificar as doenças bucais mais prevalentes, como a cárie dentária e a doença periodontal, bem como a necessidade de próteses dentárias, condições de oclusão, traumatismo dentário e o impacto das condições de saúde bucal na qualidade de vida, entre outros aspectos.

Yara Galvão/Comunicação Setorial 

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