Parada do Orgulho LGBTQIPA+ leva informações sobre monkeypox para público

Com apoio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), a Parada do Orgulho LGBTQIPA+ distribuiu folhetos educativos sobre monkeypox ao público

A Parada do Orgulho LGBTQIPA+, com apoio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) e Superintendência de Atenção Integral à Saude (Sais), levou orientações de saúde para a 27ª edição da Parada do Orgulho LGBTQIPA+ de Goiânia, realizada no domingo, 4 de setembro, na Avenida Araguaia, Centro da capital. O tema desse ano é “Todes, todas e todos votemos com orgulho”. 

Foram distribuídos folhetos educativos sobre monkeypox, que já estão sendo divulgados em escolas e locais onde há aglomerações, para informar as pessoas sobre prevenção à doença. Na abertura do evento, a subcoordenadora de Atenção à Saúde da População LGBT da SES-GO, Bianca Lopes, falou sobre a importância da saúde integral dessa população, em todos os níveis da atenção. 

“É preciso chamar atenção para o respeito à identidade de gênero e orientação sexual, durante o acolhimento e permanência nos equipamentos de saúde, bem como os avanços e desafios para a saúde dessa população”, avaliou. Também esteve presente no evento, a gerente de Cuidado a Populações Específicas da SES-GO, Daniela Paula.

A SES tem divulgado informações para esclarecer e alertar todos os públicos sobre a prevenção, sintomas e atendimento de casos de monkeypox. O Informe Monkeypox publicado no dia 02 de setembro, no site da pasta, registrou 260 casos confirmados, 455 suspeitos e 237 descartados, além de 44 prováveis, em Goiás. Não há registro de óbitos pela doença no Estado.

Prevenção
A SES disponibilizou um “Plano de Contingência Estadual da Monkeypox”, com base nas orientações preventivas voltadas aos cuidados sanitários individuais, tais como: manter boa higiene (com a lavagem das mãos com água e sabão ou usar álcool gel), usar máscara, evitar contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados, não compartilhar objetos de uso pessoal, isolar as pessoas com sintomas, em especial na presença de pequenas lesões na pele.

O orientação da Vigilância em Saúde do Estado é que em caso de sintomas, deve-se procurar atendimento médico, preferencialmente, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Atenção Primária. A maioria dos casos pode ter  acompanhamento em domicílio, com isolamento do paciente e separação de uso de seus objetos pessoais.  

O caso suspeito é comprovado por meio de exames laboratoriais, visto que há outras condições clínicas com presença de lesões na pele que se assemelham à varíola.

A SES-GO estabeleceu, com os municípios, uma série de capacitações, fluxo laboratorial e assistencial, e em parceria com esses municípios, realiza o monitoramento dos casos, com rastreamento de contatos. Um software foi fornecido pela OMS para o rastreamento de casos, e a SES prepara um treinamento para os técnicos de vigilância para o uso dessa ferramenta.

Todas as informações sobre a monkeypox, os boletins diários, as legislações e notas técnicas estão dispostos no site da SES-GO (www.saude.gov.br/monkeypox). Um material com base no seminário de monkeypox está disponível na plataforma da Escola de Saúde Pública, para os profissionais de saúde, bem como cards para redes sociais com orientações, para a população em geral e para o público escolar. 

Patrícia Almeida (texto)

Governo na palma da mão

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