Crer promove inclusão social com esporte japonês takkyu volley

Profissionais de educação física do CRER, com outros profissionais do Estado, tiveram a oportunidade de conhecer e se atualizar sobre essa modalidade inclusiva

Pacientes do Crer, acompanhados de profissionais do Crer, disputam partida do esporte inclusivo japonês

O Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) realizou, em agosto, a vivência prática em takkyu volley. Na ocasião, os profissionais de educação física do Crer, com outros profissionais do Estado, tiveram a oportunidade de conhecer e se atualizar sobre essa modalidade esportiva inclusiva japonesa.

A Associação Goiana de Takkyu Volley (AGTV) esteve presente no evento da unidade de saúde estadual, apoiando a divulgação do esporte, compartilhando e ensinando as regras do jogo.

O professor Willian Mendes, superintendente do Esporte do município de Goiânia, esteve presente na vivência e ressaltou a importância da modalidade na inclusão social. “O esporte promove interação social e empodera as pessoas com deficiências, além de promover a inclusão de adultos, crianças e idosos, abrangendo todas as faixas etárias.”

Filipe Felix Guimarães, profissional de educação física do Crer, um dos responsáveis pela organização do projeto, ressaltou que o takkyu volley tem grande relevância para a sociedade. “O maior objetivo nosso é difundir a prática japonesa do takkyu volley. Nós contamos com a modalidade desde 2014 na instituição e faz parte do nosso hall de atendimentos no Crer. Um esporte que pode ser jogado com várias pessoas, sendo os jogadores com deficiência ou não, contribuindo com a readaptação do paciente na sociedade.”

A vivência contou com 56 jogadores, durante os dois dias de jogos, foi uma ação de difusão da modalidade como caráter recreativo.

Reabilitação
O Takkyu Volley é um esporte coletivo, formado por times de seis jogadores e concebido para todos, ou seja, independemente de habilidades específicas. Visa à integração e sinergia entre os participantes. É uma modalidade   bastante praticada na reabilitação.

A professora de educação física Maria Júlia trabalha na AGTV desde a sua fundação. “O esporte é adaptado para qualquer pessoa que queira jogar e requer pouco material. Não precisa ter uma raquete muito elaborada, e todos os equipamentos podem ser encontrados na AGTV, principalmente a bolinha, que é fabricada apenas no Japão e produz um barulho ao rolar para identificação da localização na mesa para os jogadores com deficiência visual.

Láila Dionízio (texto e foto)/Agir

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