Policlínica Estadual de Goiás promove vacinação de colaboradores contra meningite 

Objetivo da ação realizada na unidade estadual da região do Rio Vermelho é proteger os profissionais contra doença meningocócica do sorogrupo C

Profissional da Policlínica Estadual da cidade de Goiás imunizada contra meningite

A Policlínica Estadual da Região do Rio Vermelho – Goiás vacinou seus colaboradores contra a doença meningocócica do sorogrupo C. O intuito da ação foi atingir maior cobertura vacinal para os profissionais, se estendendo também aos colaboradores das empresas que prestam serviço na Policlínica.

O imunizante faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e são indicadas em duas doses, aos 3 e aos 5 meses de idade, e um reforço, preferencialmente aos 12 meses de idade. Segundo nova orientação do Ministério da Saúde, se a criança de até 10 anos não tiver se vacinado, deve tomar uma dose da meningocócica C. Já os trabalhadores de saúde, mesmo com o esquema vacinal completo, podem se vacinar com mais uma dose.

A extensão do público-alvo vai até fevereiro de 2023 e tem o objetivo de proteger a população contra a doença meningocócica do sorogrupo C, ampliar as coberturas vacinais e evitar a circulação da doença no País.

A meningite é causada pela bactéria Neisseria Meningitidis, também conhecida como meningococo, que provoca uma infecção nas meninges, membranas que envolvem a medula espinhal e cerebral. A bactéria apresenta 12 sorogrupos diferentes. Atualmente, cinco desses sorogrupos (A, B, C, Y e W) são responsáveis por quase todos os casos de meningite no Brasil.

O meningococo é transmitido por meio de secreções respiratórias (tosse, espirro) e da saliva, no contato próximo ou demorado com o portador, especialmente entre pessoas que vivem na mesma residência.

A doença alcança o estágio de gravidade quando atinge a corrente sanguínea, provocando uma infecção generalizada, a meningococcemia. Geralmente, a meningite atinge pessoas de todas as idades, especialmente idosos e crianças, principalmente as menores de 2 anos, pois o sistema imunológico ainda não tem completa resistência.

Hélmiton Prateado (texto e foto)/IBGC

 

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