Crer reúne pacientes e familiares em manhã de reabilitação com pipas

Crianças, jovens e adultos descobrem a beleza e os desafios de conseguir empinar uma pipa, acompanhados por profissionais responsáveis pelo atendimento multiprofissional na unidade

Pacientes e familiares se divertem na terapia que envolve empinar pipas promovida pelo Crer

Pacientes em atendimento no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) participaram de uma manhã de reabilitação diferente e muito divertida. Acompanhados dos seus familiares e dos profissionais da saúde responsáveis pelo atendimento multiprofissional no hospital, crianças, jovens e adultos descobriram a beleza e os desafios de conseguir empinar uma pipa.

Soltar pipa tornou-se sinônimo de terapia, atividade que estimula a coordenação motora, o raciocínio, as cores e a socialização. Segundo o terapeuta ocupacional e idealizador da ação, Thiago Henrique de Andrade, a brincadeira com pipa não envolve só sua condução no céu, mas todo um processo de construção e idealização do momento, interação entre homem, material e natureza. É ainda uma forma de conectar a pessoa a natureza, conhecer as estações do ano, sua característica não só aprendido nos livros mas no corpo. 

Para o tutor de Núcleo da Terapia Ocupacional do Crer, Israel da Silva Arantes, foi um momento de alegria para os pacientes, pois todos estavam ansiosos para colocar as pipas no céu. Com os olhos atentos à atividade, tanto os pacientes quanto os familiares provaram que não há idade para se divertir e descontrair um pouquinho.

A atividade foi conduzido pela Supervisão de Ensino e Pesquisa, com demais setores da instituição, no intuito de trazer algo diferente para os pacientes. Os residentes multiprofissionais em atividade no hospital também participaram da ação.

A supervisora de Ensino e Pesquisa, Cristiane Soto Machado, disse que a ação permitiu aos pacientes fazerem a terapia ao ar livre, ao lado da família e terapeutas. "Pipa é uma brincadeira atemporal que,  associada aos objetivos terapêuticos, trazem resultados fantásticos”, definiu Cristiane. Ainda de acordo com ela, a ação alcançou o objetivo, ao integrart pacientes de diversas áreas, seus familiares, terapeutas e gestores do Crer. 

A mãe do paciente Jonh Willian, de 5 anos e que é atendido há cinco anos na instituição, definiu a ação como maravilhosa.

Oficinas
A preparação para o grande dia começou em julho, quando pacientes e profissionais começaram a produzir as próprias pipas durante as oficinas terapêuticas no hospital.

As oficinas de produção das pipas proporcionaram trabalhar a convivência e a coordenação motora dos pacientes da instituição, promovendo a inserção individual em grupos, na medida em que propõem o trabalho, o agir e o pensar coletivo.

Os profissionais fisioterapeutas foram essenciais nesse momento, à frente das oficinas terapêuticas, direcionando os exercícios e atividades que atendam às necessidades físicas, psíquicas e sociais de cada paciente presente na produção das pipas. 

Juliana Saran (texto) e Láila Diniz (foto)/Agir

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