Hemu retoma projeto do Serviço Social no pré-natal de alto risco

 Projeto da unidade estadual de saúde acolhe, orienta e tira dúvidas de pacientes com gestação de alto risco sobre maternidade e seus direitos

Gestantes participam de ação do projeto Pré-natal de alto risco, no auditório do Hemu

Após dois anos parado, devido à pandemia, a coordenação do serviço social do Hospital Estadual da Mulher (Hemu) retomou, na segunda-feira (15/8), o projeto Pré-natal de alto risco, no auditório da unidade de saúde. 

Coordenado pelo serviço social, o projeto conta com reuniões realizadas às segundas e quartas-feiras com gestantes de alto risco. Na oportunidade, elas contam com orientações sobre o aleitamento materno, cuidados com o bebê, direitos previdenciários, rotina hospitalar e outros assuntos relacionados, ministrados pela equipe multiprofissional.

Na abertura das ações, a coordenadora do serviço social, Mariana Loyola, com a assistente social Viviane de Lima, fizeram o acolhimento às 12 gestantes, que foram ao hospital para consultas e que vão poder participar das reuniões do projeto.

Na abordagem, Mariana falou sobre planejamento familiar e orientou sobre os direitos das pacientes, como as leis trabalhistas e políticas públicas voltadas para as mulheres grávidas, licença-maternidade, o direito a um acompanhante na hora do parto e etc.

A assistente social falou das atividades educativas que serão realizadas nos próximos encontros com a equipe multiprofissional da unidade. Serão seis encontros, para cada grupo de pacientes.

As gestantes ficaram felizes em poder contar com essas orientações, como é o caso da gestante Layane de Oliveira, de 23 anos, com 31 semanas de gestação. Ela é do município de Abadia de Goiás e, devido ao fato de estar sofrendo com pré-eclâmpsia, foi encaminhada para o Hemu, que é referência em atendimento de média e alta complexidade. 

Atenção especializada direcionada para as gestantes que passam por uma gravidez fragilizada, o pré-natal de alto risco busca garantir saúde para o binômio mãe-bebê durante toda a gestação. A meta é prevenir um parto prematuro e agravos decorrentes da prematuridade. Em média, 40 a 50 mulheres são atendidas por dia, nos ambulatórios do hospital.

Marilane Correntino (texto e fotos)/IGH

 

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